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Mostrando postagens de novembro, 2022

Os sonhos de Deus nunca morrem

Eu nasci desacreditada por muitos. Devido a pouca instrução escolar dos meus pais. Devido às dificuldades e limitações de aprendizado deles. E Devido a nossa origem simples também. Muitos acreditavam que eu sequer iria sobreviver por causa dos pais que eu tenho. Eu enquanto criança não entendia muita coisa ruim que insistiam em me dizer. Eu sempre me perguntava porque a maioria das pessoas que eu gostava estavam sempre com raiva de mim. Por conta dessas situações ruins eu era uma criança muito tímida e calada. Eu sempre ficava quieta no meu canto na escola primária. Nas aulas de educação física eu era a última a ser escolhida porque não era nada boa em esportes. Em educação artística eu também era péssima. Matemática até a 7° série eu me considerava ótima. Depois disso só ladeira abaixo hahaha. Mas português sempre foi uma matéria que gostei. Através da escrita eu conseguia colocar para fora o que estava dentro de mim. O que eu não conseguia falar para as pessoas eu escrevia e me senti

Não há mentira alguma que prevaleça contra a VERDADE de DEUS.

Meus pais são pessoas simples, com pouca instrução escolar e nunca tiveram muita vaidade. Eles não são apegados à coisas materiais e sempre se contentaram com pouca coisa. Meu pai sempre trabalhou, tem sua casa própria e mais duas casas de aluguel. Minha mãe trabalhou só uma vez na vida e ficou pouco tempo no emprego devido à todas as suas dificuldade de aprendizado. Eles são pessoas de bom coração. Mas durante muitos anos foram desprezados, humilhados e maltratados por pessoas mais "inteligentes", "bonitas ", "intelectuais", "letradas" e "queridas" por muita gente. Meus pais eram tão oprimidos que não conseguiram exigir respeito, espaço e dignidade para esse tipo de gente na própria casa deles. E eu também durante muito tempo não conseguiam ter boca pra exigir respeito também. Eu acreditava que era "normal" ser menosprezada pela parentela. Pessoas essas que tem uma linda aparência, falam bonito, tem uma casa linda, e posam na

Os filhos são herança do Senhor

 Quando o meu filho nasceu eu projetei grandes expectativas. Devido a carência afetiva materna que tive,  eu imaginava que o amor pelo meu filho iria suprir essa falta na minha vida. Eu esperava que meu filho  me devolvesse o amor que eu  dedicava a ele para me sentir  verdadeiramente amada. Com o passar do tempo, após ler muito a Bíblia,  escrever e fazer terapia, Deus me fez entender que somente o amor dEle na minha vida seria capaz de preencher essa falta de amor materno que eu sentia. Deus me fez entender também que a minha mãe não recebeu amor de muitas pessoas, e por conta disso não conseguia demonstrar amor por mim. E que ela sempre se esforçou para me amar da maneira que conseguia. Eu tenho aprendido com Deus que os filhos antes de serem nossos são dEle. E que nós  como pais temos o dever de ensiná-los o ensinos verdadeiros do evangelho de Jesus Cristo. Ensinos esses de amor, respeito, solidariedade, empatia e compaixão ao próximo independente de quem ele seja. Eu fui criada em

O Poder da Palavra

Quando recém nascida eu fui apresentada no altar da igreja e sempre estive presente na casa de Deus. Aos 15 anos me batizei e aos 23 anos me casei na igreja também. Eu frequentei a igreja  até os meus 28 anos de idade. Após o nascimento do meu filho, chegada de uma pandemia e mudança de cidade, eu fiquei até aqui sem frequentar nenhuma denominação religiosa. E durante esses três anos longe de familiares e tantas outras pessoas, eu consegui ouvir claramente a voz de Deus sem interferências ou manipulações de terceiros. Ele me lembrou do quanto eu sempre gostei de escrever, e me fez entender o quanto a Palavra tem poder tanto para abençoar como para amaldiçoar. A cada texto que Deus me inspira a escrever ele cura feridas da minha alma e me mostra o quanto Ele sempre acreditou em mim independentemente do que as demais pessoas pudessem pensar ou dizer. Há uma semana Deus fechou o quebra-cabeça da minha vida, e me deu todas as respostas de  perguntas que eu sempre fiz para Ele até aqui. Des

A beleza de uma pessoa não está na sua aparência, mas sim no seu coração

A vida da gente é um grande mistério. A gente nasce e não sabe de coisas que aconteceram com nossos antepassados e nem o que vai acontecer conosco no futuro. Eu fui apresentada no altar da igreja recém nascida. Me batizei aos 15 anos na igreja, e me casei aos 23 anos na igreja também. Devido o nascimento do meu filho, chegada da pandemia e mudança de cidade, eu deixei de frequentar a igreja. E eu só consegui ouvir claramente a voz de Deus sem interferências ou manipulações de terceiros quando eu passei a ficar sozinha na minha casa. Nesses três anos sem frequentar nenhuma denominação religiosa, Deus foi tratando muitas feridas da minha alma. Ele foi me ensinando através da sua Palavra e da escrita (dom esse que ele me deu), que muitas inseguranças, medos e traumas existentes na minha vida era devido à maneira tóxica que eu havia sido criada. Meus tios e minha mãe não tiveram um bom relacionamento entre si. E quando esses se casaram, tiveram seus filhos, os criaram falando mal dos seus

O amor de Deus cura e transforma

 Minha mãe é a filha caçula de 7 irmãos. Ela não nasceu como a maioria das pessoas. Ela tem limitações e dificuldades de aprendizado. Por ser assim em uma época de pouca informação não foi amada nem bem tratada por muitos. Ela não tem malícia para entender quando alguém a prejudica e já sofreu muito na vida por causa disso. Eu sou filha única da Dona Elisete. E já nasci com a responsabilidade de cuidar da minha mãe desde pequena. Sendo que uma mãe que precisa cuidar do filho. Muitas pessoas nos ajudaram de boa-fé a nos virarmos na vida. Já outros não. Se aproveitaram da nossa ingenuidade para nos magoar e nos ferir durante muitos anos das nossas vidas. A minha mãe não teve uma maternidade saudável. Não conseguia demonstrar amor em gestos nem em palavras para a única filha que teve. E eu durante muitos anos não me senti amada pela minha própria mãe. Acreditava eu que ela não gostava de mim. Isso afetou nossa autoestima e nossa relação de mãe e filha. Não conseguíamos nos entender, sempr

A minha família é um grande milagre de Jesus

 A família nasceu no coração de DEUS e Ele tem grandes planos para ela. Durante muitos anos fizeram eu acreditar que a minha família era desequilibrada. Que meus pais eram atrapalhados, ruins, mentirosos, falsos e perversos. Fizeram eu acreditar que foi um erro eles terem se casado e que eu não devia ter nascido. Durante muitos anos armaram intrigas, desavenças, brigas, confusões e discórdias entre nós. Tudo sempre dava errado para a minha família. E no meu coração eu tinha o sentimento que as demais famílias eram mais felizes, mais estruturadas e abençoadas do que a minha. Eu deixei de morar perto dos meus pais depois de muito sofrer coisas ruins. E sai de perto na dor. Porque sabia que a minha avó queria que eu cuidasse deles. Mas eu não conseguia cuidar deles e ter saúde mental para isso. Eu estava fazendo mal para mim e para a família que Deus me deu depois do meu casamento. Quando eu passei a morar distante deles, Deus foi abrindo meus olhos para muitas feridas da minha alma. De

Quem tem promessas de Deus vence o mal

 Quando eu era recém nascida eu fui apresentada no altar da igreja. Sempre estive presente na casa de Deus. Aos 18 anos eu tive uma depressão profunda. Pensamentos de morte tomavam conta da minha mente e me faziam acreditar que Deus estava com muita raiva de mim, que eu não era uma pessoa boa, e qualquer momento eu iria morrer e ser condenada ao inferno. Lembro-me de ter ido à célula, onde uma irmã me disse que esses pensamentos eram mentiras do inimigo para me roubar dos caminhos de Deus.  Algumas pessoas da família me ajudaram e me incentivaram com bons conselhos e palavras boas. Eu não conseguia acreditar de jeito nenhum que Deus podia me amar. Que ele iria somente me condenar com o seu juízo. Até que um dia eu fui numa igreja bem distante da minha casa. Lá ninguém me conhecia. E naquele dia eu pedi a Deus que falasse comigo, que tirasse de mim aquela tristeza profunda que me consumia. E do púlpito da igreja o pastor me disse:   " Você está me perguntando se Deus vai falar com

Os Sonhos de Deus são infinitamente maiores do que os nossos

Eu sempre gostei de estar rodeada das pessoas que eu gosto e fazia questão de demonstrar afeto por elas. Eu queria que as pessoas sempre soubessem que eram importantes para mim.  Mas inconscientemente eu desejava receber afeto de volta das pessoas. Devido à carência afetiva materna que eu tive na minha infância. A minha mãe também teve carência de afeto familiar, e muitas pessoas da família também tiveram essa mesma falta. Durante muitos anos, se eu não recebesse de volta qualquer demonstração de afeto ou atenção das pessoas, eu acreditava que não gostavam de mim. E era um pensamento predominante na minha mente devido inseguranças que eu sequer sabia que existiam. Eu não queria ser a pessoa mais especial do mundo. Eu queria estar perto das pessoas que eu gostava e fazer parte da vida delas. Eu queria me sentir pertencente a algum lugar. Eu me sentia sozinha na minha casa e na escola primária. Eu era a aluna mais quieta da sala, fazia minhas lições e conversava com poucos amigos. No ter

Deus é um Deus de detalhes

Em 2010, quando eu tinha 18 anos, eu trabalhava como recepcionista em uma instituição de ensino superior. Por trabalhar lá eu tinha direito a uma bolsa de estudos 100% gratuita. Eu não encontrei nenhum curso que me interessasse, mas optei por fazer a matrícula de administração de empresas. Bastou um mês em sala de aula para eu perceber que o curso nada tinha a ver comigo. Então eu tranquei a matrícula e fiquei apenas trabalhando até meio do ano de 2011. Mas ainda assim eu queria estudar, porém, eu tinha muitas inseguranças e dúvidas do que fazer. Eu tinha muito medo de fazer uma graduação de 4 anos e depois perceber que não era bem aquilo que eu queria. Então eu busquei por cursos técnicos de curta duração na Etec. Das opções disponíveis, o curso de Nutrição e Dietética me chamou bastante atenção, pois eu pensei assim: se eu não trabalhar com isso, pelo menos vai servir para melhorar a minha alimentação. Das unidades disponíveis tinha a opção em Santo André e São Mateus. Eu morava em M

Nunca subestime uma mãe que "só" fica em casa cuidando de filho

Eu planejei a minha gravidez e me organizei para ficar em casa cuidando do meu bebê. Eu fiz questão de cuidar dele em tempo integral e me dedicar à maternidade. Eu queria aprender a ser mãe e não queria delegar os cuidados do meu filho para ninguém. Eu tinha uma vida agitada, trabalhava fora, fazia cursos e eu praticamente não parava em casa. Depois da chegada do meu filho me senti sozinha em diversos momentos. Mesmo com o meu marido trabalhando home office (afinal eu tinha que fingir que ele nem estava em casa). Algumas pessoas que nos conhecem antes da maternidade fazem julgamentos sobre nós. Elas acreditam pelo que conhecem da gente, não seremos "capazes" de assumir tamanha responsabilidade. Muitas vezes não falam por mal, mas dizem palavras negativas que desmotivam e desencorajam uma mãe que sequer se descobriu na sua nova versão e que tem muitas inseguranças devido a sua bagagem de vida que ninguém sequer imagina. E isso é muito triste, frustrante, e decepcionante.  Ni

Seja a diferença que você quer ver no mundo

Minha avó materna se preocupava muito com a minha mãe devido todas as suas dificuldades de aprendizado. Ela amava todos os seus filhos igualmente, mas a minha mãe era sua preocupação constante. E ela se preocupava muito comigo também porque sabia que minha mãe sozinha não conseguiria cuidar de mim. Nunca foi questão de preferências e sim cuidado para que nós duas conseguíssemos sobreviver. Por ser uma mulher de fé, ela fazia questão de me buscar todas as sextas-feiras para irmos à igreja no sábado. Ela sabia que a Palavra de Deus seria importante para me guiar nos caminhos do Senhor. E de fato ela foi fundamental para me orientar e suprir muitas lacunas que minha mãe não conseguia preencher na minha vida. Eu hoje, como mãe, compreendo que toda esse cuidado que minha avó tinha com ela e comigo também era por causa das adversidades que teríamos que enfrentar neste mundo muitas vezes perverso e cruel. Nós duas nunca fomos melhores nem piores do que nenhum outro integrante da família. Minh

O que nós pensamos ou dizemos sobre Deus não muda o que Ele sente por nós

 Lembro-me das enormes inseguranças que eu tinha quando meu filho nasceu. Eu não tinha a mínima ideia de como conseguiria cuidar de um bebê, e também sabia que a minha mãe não conseguiria me ajudar. Algumas pessoas da família se disponibilizaram  a me auxiliar nesta missão, eu agradeci a ajuda, mas não aceitei. Eu queria provar para mim mesma que eu seria capaz de cuidar do meu filho.  Meu marido foi fundamental para me ajudar a ter segurança nesta tarefa. Ele deu os primeiros banhos no bebê e sempre sabia o que fazer quando eu me sentia perdida. Conforme meu filho foi crescendo confesso que em alguns momentos eu tinha medo dele não gostar de mim. Eu me esforçava ao máximo para fazer tudo "certo", na esperança de que ele devolvesse de volta todo amor e cuidado que eu estava tendo com ele. Confesso também que eu ficava com um pouco de ciúmes quando ele preferia ficar com o papai rs. Eu pensava : E se ele gostar mais do meu marido do que de mim? Com o tempo Jesus foi transforma

Mais do que unir pessoas, Deus une propósitos.

     Quando duas pessoas se casam, elas trazem bagagem da sua história de vida para dentro do casamento.      Eu sou filha única e minha família sempre esteve por perto influenciando na minha criação. Eu era condicionada ouvir a opinião dos demais para formar a minha própria opinião. Eu sempre gostei de estar reunida com amigos, ir para festas de aniversário e ir à igreja também. Eu tinha muitas inseguranças que faziam com que eu fosse ciumenta e  controladora. Eu acreditava que a qualquer momento o meu marido poderia gostar de alguém melhor e mais especial do que eu.  Por eu ser muito dependente da atenção dele, eu cobrava muito que ele fizesse os meus gostos. Eu tinha um comportamento tóxico que o fazia mal e eu sequer percebia isso. Eu agia inconscientemente assim.      Meu marido é o filho mais velho de três irmãos. Ele sempre foi reservado e nunca gostou de estar rodeado de muita gente. Ele não gostava de estar reunido nem com os parentes dele. Ele não se sentia bem em lugares com

Deus não vê como o homem vê. O homem vê a aparência, mas Deus sonda o coração

       Durante muitos anos eu e meus pais sofremos muitas perseguições. Nós já fomos oprimidos, maltratados e humilhados. Situações essas que feriram profundamente as nossas almas.      Mas a gente não conseguia enxergar que estávamos vivendo coisas ruins. Como recebíamos este tipo de tratamento, inconscientemente tratávamos mal uns aos outros também.      Eu não cresci em um ambiente familiar bom. Eu já ouvi muita coisa ruim da minha mãe, que ouviu muita coisa ruim de muita gente também, e ela replicava tudo de ruim que ouvia em mim sem eu ter feito nada de ruim para ela.      Eu já me perguntei o porquê ela teve uma filha para não demonstrar afeto. Eu já acreditei em muitas mentiras que insistiam em me dizer: "coitada", "tadinha", "pobrezinha", "essa menina só atrapalha". "Mimada".      Durante muitos anos eu também não acreditei em mim mesma. Eu acreditava que Deus podia transformar e abençoar a vida de muita gente, menos a min