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Mostrando postagens de dezembro, 2021

O que eu aprendi com Deus em 2021

Eu senti no coração de compartilhar com vocês um pouco do que Deus falou comigo em diversos momentos deste ano de 2021. Ele  derramou no meu coração a cada dia a vontade de ser alguém melhor; Ele me mostrou que eu não preciso da opinião nem aprovação alheia para ser ou fazer algo; Ele me mostrou que eu posso ser a pessoa que ele sempre  sonhou que eu seria e que alguns se afastariam de mim por conta disso; Ele me fez enxergar que eu  não posso esperar muito das pessoas pois elas  não estão aqui para atender as minhas expectativas e que tudo que eu preciso eu encontro somente nEle; Ele me fez enxergar que a minha origem não define o meu destino, que eu posso alcançar  grandes coisas mesmo que desacreditem de mim; Ele me deu coragem para ser livre em  expor meus sentimentos sem medo do julgamento alheio, pois Ele mais do que ninguém sabe qual a intenção do meu coração; Ele me mostrou que não importa quantas vezes eu erre, ele nunca vai desistir de mim; Ele me fez sentir o quanto seu amo

O peso da maternidade

Um dia desses no trajeto do mercado pra casa com meu filho dormindo no meu colo  e com as sacolas de compras nos braços me peguei pensando sobre o peso da maternidade. A maternidade tem muitos encantos, porém não podemos negar todas as dificuldades que todas aa mães enfrentam no seu maternar. Quando então ela é pesada? Desde a  gestação, onde a mulher tem enjoos, dores nas costas, inchaço no corpo e mudanças hormonais; Desde o  nascimento do filho, onde ela não terá outra saída a não ser enfrentar as dores e recuperação pós parto, seja ele normal ou cesariana; Desde a primeira vez que ela precisa amamentar seu bebê, onde enfrenta os seios doloridos por longos dias, semanas e até meses. Ela  suporta essas dores até o seu limite máximo para que seu filho seja suprido da forma mais saudável; Quando mesmo mediante a todos esses esforços  ela não consegue amamentar seu filho e ainda assim é julgada por isso;  Quando a mãe mesmo com sono, precisa ninar e embalar seu filho no colo inúmeras v

O bebê "ideal"...

“É gordinho e cheio de dobrinhas, senta sozinho com 5 meses, engatinha com 8 meses, anda com no máximo 1 aninho e fala de tudo com 1 ano e 6 meses” Antes mesmo de um bebê nascer, já é projetado nele expectativas, seja pelos pais, familiares, ou amigos próximos. Algumas pessoas costumam comparar suas experiências como pais, ou tios no bebê que acabara de chegar. Falas como essas são comuns de se ouvir:  "Ah, meu filho andou com tal idade, o seu ainda não anda?" "Meu filho nessa idade  já falava de tudo, o seu não fala né?" E por aí vai.... Esse bebê "ideal "de anúncio de revista existe no pensamento de muita gente que por incrível que pareça já teve filho pequeno, e já passou por toda preocupação que existe quando se tem uma criança em desenvolvimento.   Quando nasce um bebê, nasce também a preocupação em tudo que se diz respeito a ele e se seu desenvolvendo está ok, e sinceramente? Comentários como esses não ajudam em nada, e sim despertam nos pais angústi

Livro "O mistério de haver olhos"

     Com poemas curtos e sensíveis, a autora Luciana Eastwood Romagnolli, em seu livro "O mistério de haver  olhos" conta versos de sua vida, através de ciclos de nascimento e morte. A autora dedica sua obra à memória do pai e da sobrinha Tarsila, mas também à vida do seu filho. Dividido em 6 partes, Luciana é inspirada pelos poetas: Cecília Meireles, Adélia Prado, Carlos Drummond de Andrade e Fernando Pessoa.      Já na introdução é possível identificar o luto através da seguinte frase: "Cada morto é um fim do mundo.", e traz a reflexão do quanto a morte se torna uma tragédia quando perdemos  quem amamos.      A obra traz reflexões cheias de significados, como por exemplo a transformação da maternidade, que trata-se também de uma espécie de morte e renascimento, o que trará identificação às leitoras que estão vivenciando esta fase. Além de ser uma leitura rápida, intensa, profunda e reflexiva, é uma ótima dica tanto para aqueles que já estão acostumados com este un

A solidão materna

    Quando uma mulher está grávida todos ao redor se alegram com o bebê que está por vir. Depois que ele nasce é então apresentado a muitos que parabenizam aos pais pelo mais novo integrante da família. Logo o marido retorna ao trabalho, as visitas se cessam, e a mãe fica ali na sua nova rotina que é cuidar de um recém nascido. As jornadas de trabalho fora são substituídas por horas intensas de cuidados com o bebê e as tarefas de casa;      Os encontros com as amigas já não acontecem como antes, afinal cuidar do bebê é a sua prioridade no momento. Mediante a todas essas mudanças, ela se sente sozinha neste momento que é tão romantizado como sublime para a mulher.    Ela sente falta da vida agitada de antes, das conversas, dos abraços, dos encontros, das pessoas, do convívio social que sempre teve até seu bebê chegar, e isso não quer dizer que ela não goste de ser mãe ou não ame seu bebê, ela apenas gostaria de ter alguns momentos fora deste universo materno que a sobrecarrega e a deixa

"Ah, se fosse meu filho"...

     "Não ficaria chorando fazendo birra no supermercado, onde já se viu? Desse tamanho  acha que pode fazer o que quer?".      Pensamentos como esse são comuns em pessoas que julgam o comportamento de alguma criança e consequentemente julgam também a maneira  como a mãe ou o pai lida em determinada situação.  A maioria das pessoas que "sabem" como se deve criar um filho por incrível que pareça ainda não se tornaram de fato pais, mas elas insistem em pensar ou dizer como se deve agir com o filho dos outros, porque para elas há uma conduta "esperada" de uma criança,  e de seus responsáveis.      Essas condutas que a sociedade espera são lindas na teoria, mas muitas vezes são inalcançáveis quando se trata de uma criança que está em desenvolvimento. Não devemos colocá-las  em uma caixinha limitando-as de apreciarem a vida com o olhar encantador que  essa fase incrível lhes permite. Claro que  elas sempre devem estar sob a supervisão de seus responsáveis ensin

Paternidade (Netflix)

    Paternidade conta a história de Matthew. Ele perdeu a sua esposa Liz logo após o parto.  Cabe a ele a missão de cuidar e educar sozinho a sua filha Maddy.      Matthew é desacreditado por grande parte da família para este papel. O julgam como despreparado e incapaz de cumprir tamanha responsabilidade. Mesmo sem saber exatamente o que e como fazer ele enfrenta este desafio com a cara e coragem, pois quer ser um pai  presente e participativo na vida da sua filha. O filme traz reflexões importantes sobre a paternidade, e o quanto é sobrecarregado cuidar de uma criança principalmente na falta de sua mãe.    As dificuldades que o personagem principal enfrenta, e as opiniões alheias com olhar de acusação e julgamento não o paralisam, muito pelo contrário, fazem com que ele acredite na sua força e capacidade.     Um lindo filme que fala de doação, amor entre pai e filha, de força, superação e resiliência.  E você já assistiu esse filme? Se sim, me conta aqui o que achou. Por:   @giseleser

Se eu não tivesse filho...

Dormiria até mais tarde, mas não acordaria com um lindo sorriso me chamando por mamãe; Teria a casa sempre organizada, mas não teria a alegria de um pequenininho correndo pra lá e para cá se divertindo; Teria muito mais tempo para mim, mas não poderia compartilhar cada descoberta de um serzinho em construção; Viajaria pelo mundo afora,  mas não teria o privilégio de desbravar tudo o que me rodeia com um novo olhar ao lado de um pequeno explorador; Teria autonomia para ir e vir a qualquer lugar, mas quando chegasse em casa não teria o abraço mais sincero do mundo; Talvez estaria em um cargo profissional que sempre sonhei, mas não teria descoberto habilidades e superações que são atribuídas somente à uma mãe; Teria muito mais dinheiro na conta, mas não teria a oportunidade de saber o valor do que realmente importa. Acredito que algumas pessoas que têm filhos achem a vida de quem não tem mais interessante e divertida ou vice-versa. Quando temos um filho há muitos prós e contras, assim com

Os dias são longos, e os anos são curtos

     Quando cuidamos  de um bebê temos a sensação que os dias são  intermináveis, perdemos a noção do tempo, não sabemos ao certo que horas o dia começa e  nem que horas ele termina. Precisamos amamentá-lo,  colocá-lo pra dormir, trocar fralda e acolher seu choro, este processo repetitivo se reinicia inúmeras vezes ao dia.      São nos momentos de exaustão que desejamos que ele cresça logo, e que não dependa tanto dos nossos cuidados a todo momento. Quando ouvimos alguém dizer:  "Aproveite essa fase que passa logo", pensamos "Só pode ser piada né?" "Como assim passar rápido? Se cada dia parece ter horas e você mal dorme e já acorda cansada?", você  deseja mais é que passe logo mesmo.      Até que você percebe que seu bebezinho vai deixando de existir, quando ele já anda sozinho e não quer ficar tanto no seu colo, ou quando ele já toma mamadeira e não mama mais no peito, ou vai para a escolinha sem chorar por exemplo. Ficamos com a sensação de que o tempo e

Consultório de Família (TV Novo Tempo e Youtube)

Programa: Consultório de Família Todas as terças, 22h, ao vivo na TV Novo Tempo. Canal do Youtube : Consultorio de Familia - YouTube      O Consultório de Família é um programa que discute as relações humanas, sejam elas pessoais, profissionais ou familiares. A apresentadora Darleide Alves recebe psicólogos, educadores e profissionais que debatem questões importantíssimas de temas familiares através de um Bate-Papo edificante e descontraído com base na Palavra de Deus.    Mais do que um programa de TV, Consultório de Família é um momento terapêutico que te auxilia a ter autoconhecimento e te ajuda a identificar a causa raiz de determinados comportamentos seus ou de pessoas próximas a você. Todos temos nossa bagagem de vida, experiências e traumas que nos constituem como indivíduos, mas ainda assim todas essas questões não determinam de fato quem realmente nós somos.     Ao assistir este programa você irá compreender que a mudança que tanto você quer ver no outro precisa  começar primei

A maternidade me desconstruiu

Eu que sempre fui ansiosa, tive que aguardar 9 meses de gestação para te conhecer; Eu que sempre fui agitada, tive que aprender a ter calma para poder te ninar e fazer você dormir; Eu que sempre fui imediatista, tive que aprender que nada acontece pra já quando temos um bebê; Eu que sempre falava alto, tive que aprender a falar baixinho para não te acordar; Eu que sempre fui impulsiva, tive que aprender a ser pacífica quando o mundo parece que vai acabar pra você quando recebe um não; Eu que sempre sabia o que fazer, tive que aprender que o que sei hoje sobre seu sono, sua alimentação ou qualquer outra coisa relacionada a você, talvez  não sirva para o dia de amanhã; Eu que sempre fui impaciente, tive que aprender a ter paciência quando você tem seus ataques de birra; Eu que sempre fui medrosa, tive que enfrentar meus medos para poder encorajar você; Eu que sempre fui resistente à mudanças, tive que aprender a me adequar a cada mudança sua, que acontece na velocidade da luz; Eu tinha t

A mãe que "só" cuida do filho...

É a primeira a acordar,  para atender as necessidades  dele; Prepara todas as suas refeições; Limpa a casa; Lava, dobra,  passa e guarda as roupas que nunca tem fim; Coloca o filho para dormir na soneca; Brinca com ele; Atende os seus chamados de mamãe inúmeras vezes ao dia; Precisa ir ao mercado, feira, açougue, farmácia com o filho no colo; Dá banho e troca a fralda diversas vezes ao dia; É a última  a dormir após ter conseguido fazer seu filho adormecer. Acorda de madrugada quantas vezes forem necessárias para acalentá-lo e acalmá-lo; Essas funções se repetem  diariamente. Quando ela consegue se sentar para descansar ou fazer algo para ela, ou é interrompida para atender seu filho, ou é hora dela recomeçar qualquer uma dessas funções. Ela quase não consegue ter tempo de qualidade para si desde que seu filho nasceu, a sua nova rotina não permite que ela tenha o mesmo tempo de antes para ela mesma. E há quem diga que ela "só cuida do filho", que fica em casa de "boas&qu

Livro: Coisas Que Não Me Contaram Antes De Ser Mãe

Livro: Coisas Que Não Me Contaram Antes De Ser Mãe. Autora: Elisa Fleming    Elisa traz seus desabafos sobre maternidade de maneira emocionante e intensa, retrata suas dores e descobertas, desconstruindo assim a maternidade romantizada que nos é imposta.    Você mãe, se sentirá tão próxima da autora, que por diversas vezes se pegará pensando se a mesma não descreveu a sua própria história em algum trecho ou capítulo do livro.    A ressignificação da própria infância,  a solidão materna, a cultura machista que traz como consequência a sobrecarga materna, a vida que não será a mesma de antes, dentre outros pontos importantíssimos da maternidade são abordados de forma sincera e lhe farão sentir empatia por ela, por você  e por todas as outras mães também.    Esta obra te abraça e te faz refletir sobre a importância de você ser uma mãe possível sem tantas cobranças, feitas por si mesma e pela sociedade. Este livro vai te acolher, te abraçar,  vai te falar de amor, e te dar colo e afeto. É

Depois que um filho chega...

A sua prioridade número 1 se torna ele; A sua rotina vira do avesso; A qualidade do seu sono não é mais a mesma; O seu tempo é todo dedicado a ele por um longo período; Você aprende na marra a sair da sua zona de conforto; Você percebe habilidades que nem você sabia que tinha; Você se torna alguém determinado e persistente; Você percebe o quanto pode ser forte e resiliente; Você controla muito mais a sua raiva e aprende a ser paciente; Você se torna alguém criativo e com jogo de cintura; Você aprende a ouvir mais e a dialogar melhor; Você passa a levar as coisas de forma mais leve; Você se percebe de forma diferente como pessoa; Você se esforça para ser uma pessoa melhor todos os dias; Você passa a ter mais empatia pelo próximo, principalmente quando ele também é uma  criança; Você passa a enxergar um mundo de possibilidades que talvez você jamais enxergaria antes dele chegar na sua vida. Mais do que te fazer crescer como pai ou mãe, essas transformações são principalmente para o seu c