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Mostrando postagens de janeiro, 2023

Por causa de um filho...

 A mãe enfrenta  enjoos, dores nas pernas e nas costas durante os 9 meses de gestação; Por causa de um filho, A mãe enfrenta as dores de parto, da recuperação pós-parto e da amamentação; Por causa de um filho, A mãe abre mão do seu trabalho para dedicar seu tempo aos seus cuidados nos primeiros meses e até anos de vida. Por causa de um filho, A mãe fica acordada o tempo que for necessário ninando-o até que ele durma tranquilamente em seus braços; Por causa de um filho, A mãe pausa as refeições para acudir seu choro e deixa as suas prioridades em segundo plano para atender as suas  necessidades  básicas; Por causa de um filho, A mãe larga tudo o que está fazendo para socorre-lo. Seja após uma queda, choro, ou telefonema da escola avisando caso ele esteja doente; Por causa de um filho, A mãe enfrenta toda e qualquer adversidade, situações difíceis ou tempestades para que sua proteção e segurança sejam garantidas. Por causa de um filho,  A mãe revela sua força, coragem e ousadia. E faz po

Hoje eu não fiz quase nada...

 Eu só fiz o café da manhã, arrumei e levei as crianças para a escola; Hoje  eu não fiz quase nada… Eu só arrumei a casa, fiz o almoço, lavei a louça, recolhi e dobrei  e passei as roupas do varal; Hoje eu não fiz quase nada… Eu só recolhi o lixo, fiz as compras no mercado, preparei a janta e dei banho nas crianças; Hoje eu não fiz quase nada… Eu só trabalhei 9 horas fora, fiquei 2 horas no trânsito e cheguei em casa para a segunda jornada de trabalho; Hoje eu não fiz quase nada… Eu só recolhi inúmeras vezes os brinquedos espalhados pela casa, embalei meu filho nas sonecas e acalmei seus choros e excessos de birra durante o dia; Hoje eu não fiz quase nada… Eu só ajudei as crianças com as tarefas da escola, escovei seus dentes e contei-lhes histórias antes de dormir; Hoje eu não fiz quase nada… Eu só acordei 4 vezes na madrugada para trocar, e dar de mamar ao meu filho. Hoje eu não fiz quase nada… Eu só fiz tudo o que uma mãe faz todos os dias.  Tudo o que ninguém vê nos bastidores. Tud

Livro: Mentes perigosas

Ana Beatriz Barbosa Silva é uma psiquiatra, palestrante e escritora brasileira. Em mentes perigosas, o seu objetivo é informar o público para ficarem de olhos e ouvidos bem abertos e prevenidos contra os psicopatas.  Quando o senso comum pensa neste termo,  associa a assassinos em série. Mas com uma linguagem bem simples e de fácil entendimento, sem termos científicos, Ana Beatriz, nos mostra que pessoas assim possuem a personalidade fria e calculista e estão mais perto do que imaginamos. Aqui um trecho sobre o perfil de um psicopata: “Tenha sempre em mente que a maioria dos psicopatas não tem ”pinta” de assassino. Eles costumam ter um sorriso cativante, linguagem corporal interessante e uma boa lábia. Não caia nessa cilada! Ao conhecer novas pessoas, procure enxergar o que está por trás de tantos atrativos. Não se distraia com os olhares sedutores, a demonstração de poder, os gestos atraentes, a voz suave ou o traquejo verbal característicos de um psicopata. Todos esses artifícios são

Livro: As boas mulheres da China

 Xinran, é uma Jornalista chinesa. Neste livro ela relata histórias reais compiladas do seu programa Palavras da Brisa Noturna  que foi exibido de 1989 a 1997. Ela recebia mais de 100 cartas por dia de relatos fortes, chocantes e comoventes que escancaram a China para o ocidente. Xinran,  após receber uma carta de socorro de se uma menina que estava acorrentada por seu marido, chamou por  policiais para libertá-la, porém sua atitude não foi vista com bons olhos por seus colegas de trabalho: "Não recebi nenhum elogio por salvar a menina, só críticas por “deslocar soldados, causar agitação entre as pessoas” e desperdiçar o tempo e o dinheiro da emissora. Fiquei abalada com essas queixas. Havia uma garota em perigo e, ainda assim, ir em socorro dela foi visto como “exaurir as pessoas e drenar o Tesouro”. Quanto valia, exatamente, a vida de uma mulher na China?" O objetivo da escritora era compreender a condição feminina na China moderna após a  revolução cultural. E este livro n

Uma carta para quem tem o coração bom e que sofre mais

 "Eu já culpei meu coração bom por eu ter sofrido tanto por algo. Tenho certeza de que você também já pensou nisso, que é culpa da nossa bondade, culpa de termos o coração mole, de distribuirmos perdão, benefício da dúvida, e acreditarmos na constante mudança e melhora das pessoas. Somos assim, e não devemos deixar de ser. Olha, as pessoas boas quebram mais a cara mesmo. Faz parte. Somos mais sensíveis e talvez mais fáceis de sermos enganados, mas a maturidade e as experiências vêm e nos ensinam a lidar melhor com a maldade do mundo. Desenvolvemos escudos, controlamos a ingenuidade sem perdermos a doçura, evoluímos para um estado em que continuamos afetuosos e bondosos, porém trazemos agora uma armadura. A vida traz machucados e em seguida ficamos calejados. Leva tempo, mas acontece. O coração bom não tem culpa da maldade que existe lá fora. É lindo saber que, apesar de tudo, mantemos a pureza e a honestidade que moram em nosso peito. Você e eu somos mais fortes do que todas as pe

O poder da gratidão

 Esses dias eu li a seguinte frase da Opra Winfrey: "Seja agradecido pelo que você tem e acabará tendo mais. Se você se concentrar no que você não tem, nunca terá o suficiente.” Ela me fez refletir sobre a importância da gratidão. O ser humano em geral parece nunca estar satisfeito com o que possui. Ele está sempre em busca de um emprego melhor, carro, casa, entre tantos outros objetivos definidos. E não há nada de errado irmos em busca de conquistá-los. O problema é quando reclamamos do pouco que possuímos ou não somos gratos por  termos o que Deus já nos proporcionou hoje. Quando desejamos incessantemente por obter mais prestígio, sucesso, dinheiro e posses, (embora tais coisas agreguem em nossa vida de alguma forma), corremos o grande risco de fazer disso tudo o principal motivo da nossa existência. E quando isso acontece deixamos de valorizar e agradecer aquilo que é de graça e  extremamente valioso: O abraço afetuoso daqueles que tanto amamos. Os ar que respiramos. A casa em

Livros: O segredo do meu turbante

 Nádia Ghulam nasceu em Kabul, no Afeganistão. Quando ela tinha oito anos a casa em que morava com sua família foi destruída por um bombardeio. Ela sofreu graves feridas, teve seu rosto deformado pelas queimaduras e ficou um longo período no hospital lutando por sua vida. Aqui um trecho após ela ter acordado foi coma: "Naquele dia em que acordei no hospital, e que para minha mãe foi um dos mais felizes da sua vida, eu entrei no inferno. Meu corpo pequeno e ágil de menina tinha se transformado em uma carcaça que me custaria quase vinte anos não para gostar dele, mas simplesmente para poder olhá-lo sem começar a chorar." Para sustentar a sua família, ela teve a coragem de assumir a identidade do irmão falecido, subvertendo assim as leis do regime Talibã que proibiam as mulheres de trabalhar. Nádia se viu em crise existencial após passar um longo período assumindo a identidade de outra pessoa: "Como Zelmai, minha vida tinha valor. Era uma pessoa respeitada, alguém que tinha

Sobre o tempo

Esses dias, ao assistir um podcast, a Psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva disse que no leito de morte os pacientes quando fazem uma autoavaliação de suas vidas, gostariam de ter tido mais tempo. Tempo para fazerem o que gostam; Tempo para estarem com a família; Tempo para dizerem eu te amo; Tempo para celebrar os bons momentos; Tempo para abraçar, sorrir e se divertir; Tempo para conhecer novos lugares; Tempo para perdoar e pedir perdão; Tempo para mudar o que já não pode mais ser alterado. Eles não pensam no dinheiro nem nas propriedades que acumularam ao longo da vida. Eles não pensam nas horas que foram gastas trabalhando. Eles não pensam nos bens materiais que conquistaram com tanto sacrifício. Eles pensam no tempo. Tempo que tiveram até então e que já não possuem mais. Este tempo que passa a medida que o relógio trabalha; Este tempo que leva os dias, meses e anos embora; Este tempo que se esvai a medida que os filhos nascem, aprendem a engatinhar, andar e falar; Este tempo l

O poder do autoconhecimento

 Quando chegamos a este mundo não sabemos de nada. Os responsáveis por nossos cuidados nos ensinam valores e crenças das quais acreditam serem o "certo" para a nossa vida. Os familiares que convivem conosco também possuem influência na  nossa criação e na nossa maneira de ser e agir. Enquanto crianças e adolescentes, nós absorvemos como esponjas o que acontece no ambiente em que estamos inseridos. Devido às dificuldades e  limitações dos meus pais, a minha criação teve muitas interferências familiares. Eu cresci condicionada a pensar de acordo com a vontade dos demais. Eu sentia a necessidade de agradar às pessoas para me sentir "aceita". Eu tinha muita dificuldade em pensar o que era melhor pra mim. Primeiro eu pensava no que era melhor para as pessoas que conviviam comigo. Mas quando eu fazia bem para os demais eu fazia mal para mim mesma. Durante 28 anos eu vivi uma prisão emocional muito grande, onde eu não conseguia ser livre verdadeiramente para fazer as minha

O papel mais importante do mundo

Quando nasce um bebê, a mãe possui muitas inseguranças. (principalmente se for mãe de primeira viagem). Há uma cobrança da mídia e da sociedade para que ela seja uma "mãe ideal". E as recens-mães acreditam ilusoriamente que há uma receita de bolo a ser seguida para a maternidade. As exigências para este papel são extensas: parto normal, bebê que dorme no berço à noite inteira, que não pode ficar muito no colo para não ficar "mal-acostumado", que deve mamar no peito (até tantos meses), a mãe deve estar sempre sorrindo, plena e feliz e não pode reclamar das eventuais dificuldades da maternidade. Caso faça isso, é considerada por muitos uma "péssima mãe." e que não ama tanto assim o seu filho. A verdade é que não existe nenhum "padrão de mãe" a ser seguido. Na prática, ela vai aprender diariamente a ser a mãe que seu filho necessita. As pessoas precisam aprender a ser mais empáticas e solidárias com as mães. Mas infelizmente é muito comum elas ouvi

Quem cuida da mãe?

 A mãe cuida da casa, dos filhos e do marido. E quem cuida da mãe? A mãe faz as compras do mercado, açougue, feira e farmácia. E quem cuida da mãe? A mãe  arruma as crianças para escola e os ajuda com os deveres de casa. E quem cuida da mãe? A mãe quem leva os filhos pro médico, para dar vacina e cuida do filho doente na madrugada. E quem cuida da mãe? A mãe trabalha fora e dentro de casa, não tem folga nem aos fins de semana. E quem cuida da mãe? A mãe cuida de tudo e todos. E Deus em sua infinita bondade cuida dela, nos mínimos detalhes. Ele lhe dá forças para suportar os dias de exaustão através de um sorriso do seu filho. Ele lhe dá coragem para enfrentar cada dificuldade para que os seus fiquem bem. Ele lhe dá ânimo quando ao desânimo tenta lhe abater. Ele lhe dá sabedoria e entendimento para e enfrentar cada desafio diário da maternidade. Ele  a motiva todos os dias a fazer por ela mesma e pelos seus o que nenhuma outra pessoa irá fazer. Obrigada Deus por confiar a nós mães a mis

Em um mundo de aparências...

Onde só é importante quem tem dinheiro,  status ou uma ótima carreira profissional é cada vez mais raro de se encontrar amizades verdadeiras e leais. Em um mundo de aparências, onde o valor das  pessoas é medido pela quantidade de seguidores, likes ou engajamento nas redes sociais, é cada vez mais raro encontrar conexões sinceras e com boas intenções. Em um mundo de aparências, onde é dito o que o outro gostaria de ouvir para não desagradar, é cada vez mais raro encontrar pessoas verdadeiras. O que vemos a rodo são pessoas fakes, fingindo ser o que não são e que escondem o que muitos não sabem, mas que Deus com toda certeza sabe. Em um mundo de aparências, onde fotos de famílias reunidas e casais apaixonados com legendas românticas são constantes, é cada vez mais raro o tratamento com amor e respeito nos lares por de trás das redes sociais. Em um mundo de aparências, onde a beleza, viagens e lugares sofisticados são importantes para muitos, é cada vez mais raro encontrar pessoas que am

Meu filho amado...

Antes de você fazer morada em meu ventre, você já havia nascido no coração de DEUS.Ele me deu o privilégio de ser sua mãe e confiou a mim a missão mais importante de toda a minha vida. Eu havia projetado grandes expectativas com o seu nascimento e muita coisa saiu fora do planejado. Uma pandemia, mudança de cidade e  afastamentos de pessoas que sempre estavam presente na minha vida. Hoje eu compreendo o quanto as situações que estavam fora do meu controle sempre estiveram no controle de Deus, aquele que rege todo o universo. E que Ele as permitiu para que eu amadurecesse e crescesse nEle para que eu exercesse a minha maternidade de acordo com a sua vontade. Através da sua vida, eu pude sentir verdadeiramente o amor de Deus por mim. E esse amor transborda para a vida das pessoas que eu tenho o privilégio de conviver, seja através da escrita ou das minhas atitudes, pela graça e misericórdia do nosso Pai Celestial. Filho, a sua alegria me contagia, seu entusiasmo me impulsiona e a sua pur