Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2022

Amor de vó...

 Eu sou a primeira neta da Dona Valdeci. Desde pequena eu a chamo de Vó Ci. Eu sempre fui bastante apegada com ela desde a infância. Minha avó me disse uma vez que quando chegou a fase de eu ir para a pré-escola ela ficou de coração apertado pois eu passaria a ficar menos dias na sua casa. Desde então ela decidiu não se apegar tanto aos demais netos. Ajudava a cuidar  deles quando necessário é claro, mas ela não quis cuidar com tanto afinco para depois sofrer com o possível afastamento assim como foi comigo. Ela é aquela avó zelosa que liga pra saber se estamos agasalhados mesmo sabendo que já somos adultos e sabemos nos virar. Ela pensa em todos antes de pensar em si mesma. Por vezes eu já disse pra ela não se preocupar que todo mundo já é dono do próprio nariz, mas esse conselho meu é em vão, essa avozinha é uma senhora bem teimosa e cabeça dura. Os anos se passaram e eu já não fico  com a mesma  frequência de antes na casa da vovó, mas sempre que posso a visito para ouvir suas histó

Livro: Uma longa jornada para casa

    Uma longa jornada para casa conta a história real de Saroo Brierley. Um jovem indiano que se perdeu aos 5 anos de idade de seu irmão. Ele embarcou em um trem  que o fez atravessar a índia. Sem saber ao certo o nome da sua cidade de origem e nem o seu próprio sobrenome, ele  foi obrigado a sobreviver sozinho nas ruas de Calcutá. Ele ficou perambulando por dias pela estação de trem, na esperança de encontrar ajuda de algum adulto para que encontrasse seu caminho de volta para casa. Durante muitos dias ninguém o notou. Ele sobreviveu comendo restos de comida que encontrava no chão ou tentava mendigar por comida á vendedores próximos da estação, na maioria das vezes era enxotado dali sem conseguir alimentar-se.      Por fim ele é levado à uma agência de adoção e após 5 meses ele é adotado por um casal australiano. Com a nova família ele é muito amado e passa  a ter  uma  nova realidade muito confortável com oportunidades que jamais teria com as condições precárias de extrema pobreza qu

Livro: Deixe-me apresentar você

     Neste livro Talitha irá te mostrar uma apresentação real de si mesma, livre das mentiras que ao longo de sua vida você ouviu e passou a acreditar que fossem “verdades” sobre você.      A forma como você se enxerga tem o poder de determinar o seu destino e quando você não tem uma imagem verdadeira sobre si mesmo é levada a caminhos que te farão fugir para o propósito verdadeiro que você foi criada por Deus.      Você irá compreender  que quando tenta agradar aos demais para ser “aceita”, certamente você irá se perder de si mesma. Este trecho fala bem sobre isso: “Você não nasceu para ser o que os outros querem, você nasceu para ser você. Deus te criou com a missão de ser você mesma, o propósito da sua vida deve ser descobrir quem você é e ser bem sucedida nisso.”   Entenderá também  que a vergonha que sente em lidar com as suas imperfeições produzem uma vida amarga e infeliz, e que Deus sim enxerga o melhor que há em ti: “Enquanto os outros só conseguem enxergar nossos erros, Deus

Não existe padrão "ideal" para amar

 Minha mãe é a filha caçula de 7 irmãos. Minha avó sempre teve preocupação maior com ela do que com os demais filhos, devido algumas dificuldades de aprendizado que ela apresentava desde a infância. Ela não teve   como ir atrás de um tratamento específico para a filha  devido às condições da época.   Eu sou filha única e minha mãe precisou de bastante ajuda da família para cuidar de mim na minha primeira infância.   Eu sempre estive rodeada de afeto familiar,  mas  algumas questões com a minha mãe foram bem difíceis pra mim até a adolescência. Devido seu comportamento bipolar ela não sabia lidar com suas próprias questões para ser o suporte que um filho precisa, e eu enquanto criança não entendia e até achava que talvez ela "não gostava tanto assim de mim".    Eu projetava expectativas que ela não poderia suprir devido sua condição, e eu me comparava com as demais pessoas que tinham uma mãe "ideal". Eu  me sentia frustrada em ter uma mãe diferente.    Ao ler esta  f

Poema: Amor de mãe...

Por 9 meses a mãe doa seu corpo para seu bebê  gestar; Por meses e até anos, doa seu seios para sua cria amamentar; Seus braços estão sempre disponíveis para seu filho carregar; Suas horas de sono são cedidas para poder embalar e acalmá-lo caso ele venha chorar; Há aquela que abre mão do trabalho para ao filho se dedicar; Também há aquela que retorna da licença maternidade sem saber como vai conseguir trabalhar; Ela ama seu filho de uma forma que não consegue mensurar; O amor de um filho por sua mãe é algo de se admirar; Mas o afeto de mãe  por sua cria ninguém nunca há de explicar; Se fosse preciso com toda certeza sua vida ela daria em seu lugar;  O seu amor por ele cresce a cada dia que passa faz seu coração acelerar; Ela cuida e zela por ele como ninguém nunca há de se preocupar; Aqueles que tem suas mães por perto, lhes digo: ame, cuide e corra sempre para lhe abraçar; Já as mães que possuem filhos pequenos lhes digo: dê muito colo e aproveite ao máximo essa fase que que logo há d

Canal do Youtube: O corpo explica/Série: dependência emocional

Canal do youtube : O Corpo Explica - YouTube Série: Dependência Emocional    No canal do Youtube O corpo explica são abordados temas sobre o comportamento humano, onde é esclarecido tudo sobre como o formato do seu corpo explica o seu tipo de mente e revela verdades por trás de qualquer problema que você esteja enfrentando.      Nesta série Dependência emocional do canal, Vanessa Cesnik, Dra em Psicologia pela USP e co-fundadora do O Corpo Explica, aborda o tema através de cinco perfis dependentes criados e desenvolvidos com base em milhares de atendimentos já realizados. São eles: O cuidador, o campeão, o bonzinho, o coitadinho e o culpado.    Descobrindo e entendendo suas dependências emocionais, ao final dessa série você conseguirá fazer escolhas melhores para a sua vida, como: dizer não, se livrar de opiniões alheias, não deixar seus sonhos de lado, reconquistar seu amor próprio e identificar que tipo de relações de dependência emocional você tem hoje.    Você vai entender que um d

Livro: Livre, leve e forte

     Luiza nos conta em seu livro sobre uma garota que durante muito tempo acreditou em mentiras que a aprisionaram em uma vida de ansiedade, medo vergonha e culpa. Tais convicções a fizeram se esconder por trás de uma armadura a fim de camuflar suas próprias fragilidades.      Ao ler este livro você vai compreender que quando não estamos conectados à fonte de Amor verdadeiro e eterno, passamos a buscar por amor nas demais pessoas e nos frustramos  pois encontramos amores baratos e reflexos imperfeitos do Amor verdadeiro que vem somente de Deus.     Você entenderá que são nos momentos de dor  que somos purificados pela mão do Senhor e somos direcionados a buscá-lo de todo o nosso coração, deixando assim  de lado a  satisfação em outras coisas, pessoas ou lugares que não sejam nEle. No sofrimento somos amadurecidos e fortalecidos no nosso relacionamento com o nosso  Pai.    A promessa de uma vida livre, leve e forte que Jesus nos deu não é de uma vida tranquila e sem dificuldades, mas s

Em Jesus Cristo eu sou livre para voar

Eu que sempre fui insegura, tenho aprendido a confiar no meu potencial que é vindo através da capacitação de Deus; Eu que sempre fui resistente a mudanças, tenho aprendido a mudar todos os dias de acordo com a vontade de Deus; Eu que sempre tive a necessidade agradar aos demais para ser aceita, tenho aprendido com Deus que para fazer a vontade dEle eu iria desagradar a muitos; Eu que sempre tive baixa estima, tenho enxergado o meu real valor de filha amada  e preciosa para Deus; Eu que já me achei incapaz, tenho tido a convicção que eu posso todas as coisas naquele que me Fortalece: Deus meu Pai; Eu que já achei a minha existência foi um erro, tenho a certeza absoluta do quanto Deus sonhou comigo muito antes de eu nascer; Eu que tinha o hábito de controlar situações, tenho aprendido que nada está nas minhas mãos e tudo está nas mãos do Senhor; Eu que era dependente emocionalmente das pessoas,  tenho recebido de Deus seu infinito amor por mim, e a convicção que Ele é TUDO o que eu prec

Livro: Longe da Árvore (Cap.1 Filhos)

Livro: Longe da Árvore Autor: Andrew Solomon "Resultado de uma ampla investigação sobre as tensões entre identidade e diferença em famílias com filhos portadores de deficiências físicas, mentais e sociais, “Longe da árvore” é um ensaio sobre a tolerância e a valorização da diversidade."      Andrew Solomon é um escritor contemporâneo ativista e conferencista, é autor entre outros de “O demônio do meio dia'', que venceu o National Book Award de 2001 é considerado um dos cem livros mais importantes da década pelo Jornal The Times.    Ele foi diagnosticado com dislexia na infância, foi rejeitado em onze escolas de Nova York, onde alegaram que ele nunca aprenderia a ler e a escrever. Sua mãe foi fundamental no seu processo de alfabetização, onde as suas habilidades de leituras avançadas prevaleceram sobre resultados de testes que previam que ele jamais aprenderia a ler. Por fim, uma escola o aceitou.    Neste primeiro capítulo o autor aborda a relação entre pais e filhos,

Conselhos para pais de primeira viagem

  Por mais sólida e estruturada que seja uma relação a dois, quando um filho chega muito provavelmente ela irá entrar em conflitos e passará por  grandes transformações. Ao rever esta foto de quando estávamos à espera do nosso bebê me peguei pensando nesses dois jovens cheios de expectativas e incertezas do que estava por vir. Se eu pudesse compartilhar com esse casal e com tantos outros marinheiros de primeira viagem alguns conselhos valiosos que aprendi  com a minha pequena experiência de 2 anos sendo mãe, lhes diria as seguintes palavras vindas do coração: Tenham muita paciência um com o outro. Nenhum de vocês  saberá ao certo o que e como fazer. É importante terem a consciência de que não são adversários competindo entre si e sim um time que jogam juntos em favor da família; Mãe, não espere que o pai siga regras estabelecidas por você. Deixe ele descobrir a sua forma de cuidar do bebê. É muito chato ter alguém cobrando e exigindo funções em tom ditatorial, não seja esse tipo de pes

Eu me perdi, para então me reencontrar

     Quando eu me tornei mãe minha auto estima desapareceu. As olheiras tomaram conta do meu rosto, os cabelos caíram muito por conta da amamentação e as unhas sempre ficavam por fazer. Eu evitava me olhar no espelho, pois era difícil enxergar a mulher que eu sempre fui até a maternidade chegar.    Além da falta de tempo para cuidar de mim, me senti perdida da minha própria identidade. Já não sabia ao certo quem eu era já que tudo se resumia a cuidar do meu filho. Não havia mais espaço pra fazer minhas coisas, ver meus amigos e ter autonomia de ir e vir sozinha para qualquer lugar que fosse.      Quando eu estava conseguindo ficar bem comigo mesma, meu bebê tinha 6 meses e a pandemia chegou para adiar ainda mais esse processo de me sentir 100% eu novamente. Em um mundo caótico cheio de incertezas eu me senti muito mais insegura e amedrontada.    Mesmo gostando de ser mãe e cada dia mais encantada pelo meu filho, eu me senti estagnada e sem perspectivas de futuro em muitos momentos. A

O primeiro dia de aula

   Lembro-me que na maternidade a enfermeira havia me dito que provavelmente, eu  teria o sentimento enorme de superproteção pelo meu bebê, de não querer deixar ninguém cuidar dele além de mim. Eu achei um pouco exagerada a fala dela, mas no dia -a dia cuidando do meu filho percebi o quanto  o que ela disse fazia muito sentido na minha vida.      Esse meu sentimento de superproteção só aumentava. Eu pensava comigo mesma: “Nunca mais vou voltar a trabalhar”, “ninguém vai cuidar do meu filho melhor do que eu”, “Imagina só eu deixar ele numa escolinha sem a minha supervisão? jamais”. Os meus primeiros 2  anos como mãe foram muito intensos, além de ser tudo muito novo, a pandemia chegou para me deixar ainda mais preocupada.    Eu tinha medo  que algum mal acontecesse com ele. Por vezes fiquei neurótica. Deixamos de frequentar lugares e de ver muitas pessoas próximas por um longo período. Também fiquei triste e me senti culpada  em vê-lo privado por meses de ter contato com demais pessoas e

Livro: Quarto de Despejo: Diário de uma favelada

     Quarto de Despejo: Diário de uma favelada é uma obra de fatos reais sobre a vida de Carolina Maria de Jesus, solteira, mãe de 3 filhos que estudou somente até o segundo ano do ensino fundamental, e que escrevia em seus cadernos a realidade vivida na comunidade.       A edição respeita a linguagem da autora, que contraria a gramática correta devido seu pouco grau de instrução. A sua escrita traduz com realismo a forma dela enxergar e se expressar no mundo. Dona Carolina retrata a sua realidade cotidiana vivida na comunidade com uma incrível força narrativa.  Apesar  da sua vida sofrida de catadora de papel,  ela encontrava ânimo para descrever a sua visão de mundo poética através da sua intimidade com o papel e a caneta.    Carolina era apaixonada por Literatura, e ela conseguia se expressar de forma leve e debochada sobre as suas próprias  dificuldades:  “Quando eu não tenho o que comer ao invés de xingar ou pensar na morte, eu escrevo. Todo dia eu escrevo.”    Um dia lhe pergunta

Quando o amor de um filho é recebido de volta?

     Um dia desses eu estava um pouco triste e meu filho chegou correndo pra me abraçar, ele me deu um beijo e me olhou com tanta alegria que logo eu deixei a tristeza ir embora e meu coração se transbordou de amor e felicidade.      Me lembrei dos primeiros meses cuidando de um bebê. Aquela doação intensa que deixa a mãe a beira da loucura e o afeto devolvido que não existe já que ele só dorme e não interage com seus cuidadores.    Eu me alegrava em olhá-lo, em cheirar aquele pacotinho de amor e segurar suas mãozinhas tão pequenininhas, mas me perguntava se demoraria muito para receber algum afeto de volta. Eu não via a hora do tempo passar para que ele demonstrasse o quanto me amava com beijos e abraços.    Hoje quando o vejo brincando, correndo e me pedindo as coisas que deseja, eu custo a acreditar o quanto ele cresceu tão "rápido" e acho engraçado o quanto eu queria que o tempo voasse quando ele era recém nascido.    Talvez você mãe de recém nascido ache que falta m

Indicação de podcast: Positivamente

    Positivamente é um podcast que acredita que pra tudo na vida há um lado positivo. São realizados bate-papos e curiosidades com pessoas imersas no universo cristão, com o propósito único de renovar a sua mente. Os convidados famosos compartilham seus testemunhos, seu relacionamento com Deus e as transformações que ocorreram na sua trajetória de vida. É um conteúdo muito edificante que nos inspira e nos auxilia a ter uma nova perspectiva sobre nós mesmos, nossas relações  e sobre o nosso real propósito de vida. Ele vai ao ar todas às terças-feiras às 19:00 na plataforma Spotify e Youtube, e é comandado pela apresentadora Karina Bacchi. Link youtube : Positivamente Podcast - YouTube Link Spotify: Positivamente Podcast | Podcast no Spotify      Vai lá conferir e depois  me conte aqui se foi uma benção pra você, eu tenho certeza que sim. Edifique você também a vida de alguém e repasse  este conteúdo.