Por 9 meses a mãe doa seu corpo para seu bebê gestar;
Por meses e até anos, doa seu seios para sua cria amamentar;
Seus braços estão sempre disponíveis para seu filho carregar;
Suas horas de sono são cedidas para poder embalar e acalmá-lo caso ele venha chorar;
Há aquela que abre mão do trabalho para ao filho se dedicar;
Também há aquela que retorna da licença maternidade sem saber como vai conseguir trabalhar;
Ela ama seu filho de uma forma que não consegue mensurar;
O amor de um filho por sua mãe é algo de se admirar;
Mas o afeto de mãe por sua cria ninguém nunca há de explicar;
Se fosse preciso com toda certeza sua vida ela daria em seu lugar;
O seu amor por ele cresce a cada dia que passa faz seu coração acelerar;
Ela cuida e zela por ele como ninguém nunca há de se preocupar;
Aqueles que tem suas mães por perto, lhes digo: ame, cuide e corra sempre para lhe abraçar;
Já as mães que possuem filhos pequenos lhes digo: dê muito colo e aproveite ao máximo essa fase que que logo há de passar.
Passando pelo bairro São Mateus, na zona leste de São Paulo, avistei a ocupação Maria Carolina de Jesus. Lembrei-me imediatamente da realidade sofrida por Dona Carolina. Eu a conheci através de seu livro: Quarto de Despejo- o diário de uma favelada no início deste ano. Conheci de perto através de Carolina uma das piores mazelas deste mundo: a fome. Essa era sua companheira diária. Era também o motivo dela trabalhar catando papel fizesse sol ou chuva para que seus meninos pudessem se alimentar. Ela era uma crítica assídua dos governantes que pouco faziam pelos mais desfavorecidos: “O que eu aviso aos pretendentes a política, é que o povo não tolera a fome. É preciso conhecer a fome para saber descrevê-la”. De alma poeta, ela escrevia sobre a miséria dos favelados, ela odiava os políticos pois eles sempre prometiam mundos e fundos nas eleições e depois que ganhavam desapareciam, deixando assim os pobres a ver navios. Ela dizia: “O Brasil precisa ser dirigido por uma
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