Por 9 meses a mãe doa seu corpo para seu bebê gestar;
Por meses e até anos, doa seu seios para sua cria amamentar;
Seus braços estão sempre disponíveis para seu filho carregar;
Suas horas de sono são cedidas para poder embalar e acalmá-lo caso ele venha chorar;
Há aquela que abre mão do trabalho para ao filho se dedicar;
Também há aquela que retorna da licença maternidade sem saber como vai conseguir trabalhar;
Ela ama seu filho de uma forma que não consegue mensurar;
O amor de um filho por sua mãe é algo de se admirar;
Mas o afeto de mãe por sua cria ninguém nunca há de explicar;
Se fosse preciso com toda certeza sua vida ela daria em seu lugar;
O seu amor por ele cresce a cada dia que passa faz seu coração acelerar;
Ela cuida e zela por ele como ninguém nunca há de se preocupar;
Aqueles que tem suas mães por perto, lhes digo: ame, cuide e corra sempre para lhe abraçar;
Já as mães que possuem filhos pequenos lhes digo: dê muito colo e aproveite ao máximo essa fase que que logo há de passar.
A maternidade é intensa. Ela é cheia de emoções que se misturam todos os dias. Quando se é mãe e também se convive com a bipolaridade essa jornada ganha ainda mais desafios. Existem dias em que a energia transborda: a criatividade, o carinho, a disposição para brincar e estar presente parecem infinitos. Em outros, levantar da cama já é uma grande vitória. Essas oscilações não significam falta de amor pelo filho, muito pelo contrário: cada esforço silencioso, cada pequeno gesto, cada tentativa em meio ao cansaço e à dor são provas diárias de um amor imenso e corajoso. A maternidade para quem vive com bipolaridade é feita de batalhas invisíveis. São lutas internas que ninguém vê, mas que exigem força, resiliência e, principalmente, muita compaixão consigo mesma. Nem sempre é fácil pedir ajuda. Nem sempre é simples explicar que o silêncio, o cansaço ou a falta de ânimo não têm nada a ver com desistência ou falta de vontade — são apenas parte de uma condição que precisa ser respeitad...
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