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Mostrando postagens de abril, 2022

Livro: Longe da Arvore: (Cap. 04- Síndrome de Down)

 Sobre o capítulo: Andrew Solomon  retrata a temática da Síndrome de Down. Ele destaca aspectos de como cada família descobriu o diagnóstico de seus filhos e se sentiu em relação a isso. A relação entre irmãos, o convívio em sociedade, o preconceito sofrido e as limitações  vivenciadas pelas  pessoas com esta síndrome são abordados também neste capítulo. Como os médicos desencorajavam os pais a ficarem com seus filhos que tinham Síndrome de Down: O médico disse a Charles que uma criança como aquela deveria ir para uma instituição e desencorajou os Kingsley a ver o bebê. Ele disse que "este mongoloide" nunca aprenderia a falar, pensar ou andar. Deram tranquilizantes a Emily e comprimidos para interromper a lactação, na suposição de que ela não levaria o bebê para casa. "Disseram que ele jamais seria capaz de nos distinguir de outros adultos", lembrou Emily Betsy Goodwin era jovem e saudável e não esperava complicações quando sua filha, Carson, nasceu com síndrome de

Eu sou um pouco de todos os livros que eu já li

  "Eu sou um pouco de todos os livros que já li, os lugares que conheci, as pessoas que amo. Eu sou as orações que faço, as cartas que recebo, os sonhos que tenho. Eu sou as decepções que passei, as pessoas que perdi, as dificuldades que superei."- Autor desconhecido. "Agora estou comprometido com a ideia de que sem minhas lutas eu não seria eu mesmo, e que gosto de ser eu mesmo mais do que gosto da ideia de ser outra pessoa - alguém que não tenho a capacidade de imaginar, nem a opção de ser."- Longe da Árvore "É preciso que eu suporte uma ou duas larvas se quiser conhecer as borboletas." - O pequeno príncipe “Às vezes acho que minha cabeça é tão grande porque está cheia de sonhos” - O extraordinário "Deus não criou o ser humano para atirar criou o ser humano para amar." - A guerra não tem rosto de mulher "As palavras significam muito para mim. Sempre significaram. Por meio delas exercemos nossa presença, nosso poder e nossa força criativa.

Livro: A guerra não tem rosto de mulher

Segundo palavras da própria autora, esta é uma história de sentimentos, uma história da alma. Não é uma história da guerra ou do Estado, e não é a biografia da dos heróis, mas a história do pequeno ser humano arrancado da vida comum e jogado na profundeza épica de um acontecimento enorme. Na grande história. Neste livro você vai descobrir  os fatos da guerra a partir da perspectiva feminina. Através de mulheres corajosas que enfrentaram as piores dores, lutas e circunstâncias desumanas  a fim de defender a sua pátria das tropas nazistas. Svetlana dá voz à Franco-atiradoras, voluntárias, garotas que pilotavam tanques, e enfermeiras de hospitais de campanhas, mulheres muito jovens que ouviram o chamado da pátria e combateram com muita coragem seus inimigos. A maioria das mulheres que foram para o front de batalha se alistaram por vontade própria e pediram insistentemente  para ir à linha de frente. Elas queriam fazer algo por sua nação. Esse era um desejo muito predominante para a maiori

Tchau cadeirinha de alimentação

Ontem desmontamos a cadeirinha de alimentação do meu filho. Ela já não estava em bom estado para uso. Ela esteve presente nas refeições dele por 2 anos e 3 meses. Lembro como se fosse hoje da minha empolgação quando montamos ela para enfim começarmos a introdução alimentar. Até que ela resistiu á um tempo considerável para uma criança que já não ficava muito tempo quieta nela. Enquanto meu marido tirava os parafusos para jogá-la fora eu me emocionei. Lembrei de todas as vezes que vi meu bebê sentado ali; Lembrei das minhas altas expectativas sobre a introdução alimentar que foram frustradas; Lembrei das caretas que ele fazia quando experimentava uma fruta nova; Lembrei de quando ele tacava um prato cheio de comida fresquinha no chão; Lembrei de quando eu precisava limpar a casa e eu conseguia deixá-lo na cadeirinha assistindo um desenho por pelo menos 30 minutos e ele ficava quietinho; Lembrei também quando ele aprendeu a sair mesmo com a trava de segurança e começou a subir na mesa p

Tem coisa que é coisa de mãe

 É coisa de mãe dobrar e desdobrar as roupinhas do enxoval e imaginar o bebezinho usando cada uma delas; É coisa de mãe guardar a pulseirinha da maternidade e o primeiro sapatinho do filho; É coisa de mãe verificar se o bebê está respirando enquanto ele dorme; É coisa de mãe segurar a vontade de ir no banheiro enquanto o bebê dorme confortavelmente no seu colo; É coisa de mãe querer que o filho durma para conseguir fazer suas tarefas, e quando isso acontece ficar admirada olhando ele dormir deixando assim seus afazeres para depois; É coisa de mãe achar que o filho vai ficar doente se não comer mais legumes ou verduras; É coisa de mãe guardar um certificado com a mecha do primeiro corte de cabelo do bebê; É coisa de mãe querer que o filho cresça saudável e quando isso enfim acontecer sentir saudades do tempo que passou; É coisa de mãe mostrar foto do filho e  falar sempre sobre ele toda orgulhosa para os demais; É coisa de mãe sorrir a toa quando vê seu filho brincando, correndo ou fala

Sobre aproveitar o agora

A primeira vez que eu te vi foi no mesmo dia que te senti chutar dentro da minha barriga pela última vez; A primeira vez que eu te peguei no colo foi no mesmo dia que eu saí de casa pela última vez sem ter um bebê para cuidar; A primeira vez que seu dente apontou foi no mesmo dia que eu tinha um sorriso banguelo para contemplar; A primeira vez que você engatinhou, foi também a última vez que eu tive um bebê que se locomovia somente com ajuda de alguém; A primeira vez que você andou, foi também a última vez que te vi andar se apoiando nos móveis da casa; A primeira vez que você se alimentou sozinho foi uma das últimas vezes que você deixou eu dar comida na sua boca; A primeira vez que você aceitou a mamadeira sem recusa, foi também a última vez que te amamentei no peito; A primeira vez que você foi para a escola foi também a última vez que você esteve às 24 horas do dia sob a minha completa supervisão; A primeira vez que você me disse mamãe, foi a última vez que eu fiquei me perguntando

Até que não é tão difícil cuidar de um bebê...

Difícil é acordar disposta para realizar todas as tarefas do dia, após ter levantado inúmeras vezes na madrugada para amamentá-lo ou niná-lo até que ele dormisse novamente. Até que não é tão difícil cuidar de um bebê, Difícil é conseguir preparar o almoço enquanto ele chora querendo sua atenção e você precisa dar um jeito para alimentá-lo e acalmá-lo ao mesmo tempo; Até que não é tão difícil cuidar de um bebê, Difícil é conseguir fazê-lo dormir sem precisar do seu colo para que você possa então terminar de lavar a louça ou varrer a casa; Até que não é tão difícil cuidar de um bebê, Difícil é conseguir brincar com ele e manter a casa organizada; Até que não é tão difícil cuidar de um bebê, Difícil é precisar ir ao mercado e carregá-lo no colo junto com as sacolas de compras; Até que não é tão difícil cuidar de um bebê, Difícil é não se sentir pertencente a alguns lugares que você era bem recebida até ter um bebê; Até que não é tão difícil cuidar de um bebê, Difícil é se sentir solitária

O que as palavras dizem sobre mim

 Quando criança eu escrevia em diários, gostava de ler e fazer redações nas aulas de português.   Embora eu fosse um pouco tímida, sempre gostei de comunicação, decidi então fazer a graduação de Publicidade e Propaganda, eu sempre era responsável pela parte escrita e almejava muito trabalhar como Redatora Publicitária. Eu me casei, me formei, e a oportunidade que eu sempre buscava não  chegou, então decidi ter meu filho e me dedicar a ele. Embora eu tivesse planejado a minha gestação e estivesse feliz com a maternidade, eu me senti triste em vários momentos, por ter estudado algo que brilhava meus olhos e não ter conseguido ingressar nesta área.  Cheguei a pensar que perdi tempo e dinheiro estudando algo que não me deu o retorno profissional que eu tanto desejava. Olhando para trás percebo o quanto as palavras sempre estiveram presentes na minha vida desde a minha infância e em como eu sempre gostei  de  me expressar através da escrita. Eu tinha muitos sonhos no auge dos meus 21 anos c

Filme: Histórias Cruzadas

     O filme Histórias Cruzadas se passa em Jackson, uma pequena cidade do estado do Mississipi nos anos 60.      Recém-formada em jornalismo, Eugenia “Skeeter” , retorna para a cidade determinada a ser escritora. Ela passa a entrevistar mulheres negras da cidade, que deixam suas vidas e seus filhos para trabalhar na criação dos filhos da elite branca, da qual a própria Skeeter faz parte.      Aibileen Clark e Minie Jackson são as primeiras empregadas concederem entrevistas para Skeeter sobre seus trabalhos e a discriminação racial predominante que sofrem cotidianamente. Elas se encorajam em falar o que sabem mesmo com medo das possíveis consequências, em uma época onde lutar pelos direitos raciais era “ilegal” e “criminoso”.      A personagem Hilly Holbrook é muito engajada para disseminar o preconceito e distinção entre negros e brancos. Suas atitudes geram muita revolta em Skeeter que deixa esta amizade de lado a fim de lutar pelos direitos e igualdade dos negros.      Após o livro

O que você vai ser quando seu filho crescer?

    Em um comercial de dia das mães, é perguntado para as crianças o que elas desejam ser quando crescerem e elas respondem: professora, médico, astronauta, etc.      Perguntam para as mães dessas crianças que estão em outro ambiente o que elas desejam que seus filhos sejam quando crescerem. Elas respondem: Que sejam pessoas de bem, que sejam felizes. Dizem que independente do que eles sejam, sempre apoiarão seus filhos.      Após isso perguntam às mães  o que elas serão quando seus filhos crescerem. Todas ficam pensativas, dizem que nunca pararam para pensar nesta pergunta, e nenhuma delas tem uma resposta a dizer.      Quando perguntam para as crianças o que as suas mães serão quando elas crescerem, a resposta é unânime: todas as crianças dizem que elas continuarão sendo suas mães, que continuarão amando elas do mesmo jeito e que vão cuidar delas assim como elas cuidam deles.      Ao mostrarem as respostas dos seus filhos, todas as mães se emocionam, logo os encontram e se abraçam fi

Por uma maternidade sem julgamentos

     Quando uma mulher se torna mãe ela carrega consigo muitas inseguranças e questionamentos, principalmente se for mãe de primeira viajem. Ela que deveria receber acolhimento neste momento tão transformador de sua vida,  é julgada por qualquer que seja a sua escolha sobre seu maternar.      Eu já ouvi a seguinte frase quando eu estava grávida  de uma pessoa que não percebeu que eu estava por perto:  "Quem será que vai cuidar desse bebê?", entendi eu que esta pessoa ou estava duvidando da minha capacidade enquanto mãe, ou acreditou que eu fosse trabalhar e deixar meu filho pra ela cuidar. O que não aconteceu é óbvio.      Na minha gestação me questionavam sobre qual tipo de parto eu faria. Quando cogitei  a hipótese de um parto normal, ouvi a seguinte fala: " Você não tem cara de quem aguenta um parto normal". Quando por fim meu filho nasceu de uma cesariana, fiquei sabendo que comentaram em tom se deboche sobre a minha via de parto.      Me questionaram o porque e

A Importância do autocuidado para poder cuidar do outro

     É muito comum nos deparamos com mães que se deixam em segundo plano para cuidar dos seus filhos. Tudo se resume a eles. Elas ficam sem tempo para se arrumar, para se divertir ou fazer algo que gostem.      Sim, eu compreendo o quanto é difícil ser a mesma mulher de antes, afinal o seu tempo  já não é mais somente seu e um filho  suga todas as suas energias principalmente se ele for um bebê.       Embora seja muito difícil, precisamos nos esforçar para não nos esquecermos de nós mesmas quando nos tornamos mães.      Quando estamos  exaustas dificilmente conseguimos cuidar do nosso filho com a dedicação que ele merece. Quando nos anulamos  em benefício do outro não conseguimos enxergar leveza em situações do cotidianos também, tudo se torna uma obrigação que sobrecarrega e nos oprime.      Mais do que cuidar da própria aparência, a mãe precisa cuidar também da sua saúde emocional, ou fazer algo que a deixe feliz, algo que fuja um pouco deste universo​ que é a maternidade.      Na te

Jesus, o único caminho, a verdade e a vida

  Ele se tornou carne e viveu entre nós. Ele sofreu lutas, tentações e perseguições. Foi rejeitado, desacreditado e humilhado. Ele tinha todos os motivos do mundo para pagar o mal com mal e não o fez. Ele deu o exemplo de amor e serviço ao próximo. Ele se entregou numa cruz  por nós e pediu ao Pai que perdoasse seus inimigos. O verdadeiro cristianismo não prega ódio. O verdadeiro cristianismo não faz acepção de pessoas. O verdadeiro cristianismo não cria contendas e confusões. O verdadeiro cristianismo não busca justiça  com as próprias mãos. O verdadeiro cristianismo perdoa e ora pelos seus inimigos. O verdadeiro cristianismo segue o exemplo de Jesus. Tudo o que foge disso prega um falso evangelho.  O verdadeiro evangelho cura,  liberta, restaura e transforma. Que o verdadeiro significado da Páscoa que é Jesus Cristo habite em nossos corações. Que possamos viver para Ele e por Ele. Por causa do amor de Cristo por nós, somos libertos e salvos. Ele venceu a morte, ressuscitou e vivo est

O paradoxo da maternidade

Se tem uma coisa que deixa uma mãe feliz é ver seu filho crescendo e se desenvolvendo bem; Se tem uma coisa que deixa uma mãe triste é ver seu filho crescer e deixar de ser seu bebê; Se tem uma coisa que deixa uma mãe feliz é ver seu filho aprender a andar e desbravar o mundo; Se tem uma coisa que deixa uma mãe triste é ver que seu filho já não precisa mais do seu colo como aconchego. Se tem uma coisa que deixa uma mãe feliz é ver que seu filho dorme uma noite inteira no seu quarto ou na sua caminha; Se tem uma coisa que deixa uma mãe triste é saber que seu filho já não deseja mais dormir junto dela. Se tem uma coisa que deixa uma mãe feliz é ver seu filho se vestindo sozinho; Se tem uma coisa que deixa uma mãe triste é ver que seu filho não aceita mais as roupas que ela escolheu pra ele vestir. Se tem uma coisa que deixa uma mãe feliz ė ver seu filho ter sua personalidade e opinião própria; Se tem uma coisa que deixa uma mãe triste é ver seu filho discordar da sua opinião enquanto mãe