Em um comercial de dia das mães, é perguntado para as crianças o que elas desejam ser quando crescerem e elas respondem: professora, médico, astronauta, etc. Perguntam para as mães dessas crianças que estão em outro ambiente o que elas desejam que seus filhos sejam quando crescerem. Elas respondem: Que sejam pessoas de bem, que sejam felizes. Dizem que independente do que eles sejam, sempre apoiarão seus filhos. Após isso perguntam às mães o que elas serão quando seus filhos crescerem. Todas ficam pensativas, dizem que nunca pararam para pensar nesta pergunta, e nenhuma delas tem uma resposta a dizer. Quando perguntam para as crianças o que as suas mães serão quando elas crescerem, a resposta é unânime: todas as crianças dizem que elas continuarão sendo suas mães, que continuarão amando elas do mesmo jeito e que vão cuidar delas assim como elas cuidam deles. Ao mostrarem as respostas dos seus filhos, todas as mães se emocionam, logo os encontram e se abraçam finalizando assim o comercial. Eu me emocionei assistindo este comercial e fiquei refletindo sobre a dedicação das mães aos filhos. Muitas pausam seus planos, e se doam a eles até a sua vida adulta. Quando por fim eles saem do ninho se sentem abandonadas, e já não sabem mais o que fazer de suas vidas já que tudo se resumia a cuidar deles. As mães que se dedicam em tempo integral por longos anos, precisam preparar seu coração para o momento em que já não mais estarão presentes a todo momento na vida de suas crias. Ser mãe é uma grande benção, e nada nem ninguém jamais apagará a sua importância na vida daquele a quem você tanto se dedicou. Mas não se esqueça de você mesma. Lembre-se daquela que antes de mãe é mulher, e ser humano com sonhos e objetivos. A maternidade não te define. Você já parou para se perguntar além de mãe, o que você será daqui alguns anos quando enfim o seu filho crescer?
Texto: @giselesertao @afagodemaeoficial
Passando pelo bairro São Mateus, na zona leste de São Paulo, avistei a ocupação Maria Carolina de Jesus. Lembrei-me imediatamente da realidade sofrida por Dona Carolina. Eu a conheci através de seu livro: Quarto de Despejo- o diário de uma favelada no início deste ano. Conheci de perto através de Carolina uma das piores mazelas deste mundo: a fome. Essa era sua companheira diária. Era também o motivo dela trabalhar catando papel fizesse sol ou chuva para que seus meninos pudessem se alimentar. Ela era uma crítica assídua dos governantes que pouco faziam pelos mais desfavorecidos: “O que eu aviso aos pretendentes a política, é que o povo não tolera a fome. É preciso conhecer a fome para saber descrevê-la”. De alma poeta, ela escrevia sobre a miséria dos favelados, ela odiava os políticos pois eles sempre prometiam mundos e fundos nas eleições e depois que ganhavam desapareciam, deixando assim os pobres a ver navios. Ela dizia: “O Brasil precisa ser dirigido por uma
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