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Mostrando postagens de fevereiro, 2023

Um novo tempo de Deus

     Essa casa foi o primeiro lugar que vim depois que nasci. Todas as sextas-feiras minha avó me buscava para me levar na igreja ao sábado de manhã. Eu adorava vir para cá aos finais de semana. Eu ficava feliz em ver a minha avó e brincar com meus primos. Quando a minha avó faleceu em julho de 2013, foi muito difícil para mim pisar aqui pela primeira vez sem a presença dela.      Eu tinha muitas lembranças boas dessa casa. Infelizmente após a venda dessa casa muitas coisas ruins foram reveladas.      Eu descobri que alguns tios criaram seus filhos falando mal de mim e dos meus pais. Que os ensinaram a menosprezar e humilhar a gente, que nos enganaram e nos fizeram de bobos grande parte das nossas vidas para usufruir do que era nosso e que não sentem o mínimo de arrependimento do que fizeram.    Durante muitos anos eu amava essas pessoas que eu acreditava serem minha "família". Mas família de verdade não deseja o nosso mal, não nos engana e muito menos nos humilha.    Pela gr

Que eu seja todo dia como um girassol, de costas pro escuro e de frente pra luz

 Hoje eu completo 31 anos de vida. E para celebrar esta data especial  eu escolhi o tema  Girassol devido à sua simbologia: "Ela é uma planta movida pelo Sol e se orienta pela luz para manter-se viva. Ela nos inspira a caminhar em direção à luz mesmo que apareçam  adversidades, sem perder a esperança de dias melhores. O girassol deixa tantos nutrientes no solo que perdura através de seus frutos, deixando assim um grande legado. Ele amadurece durante a noite, assim ele está sempre crescendo. Ele se desenvolve ao entardecer, isso mostra que mesmo nas adversidades ou na baixa temperatura ele está sempre se fortalecendo. E por fim o  significado mais importante para mim: Ele Simboliza a busca por Jesus Cristo:   É um dos símbolos da Páscoa, representa a procura por Cristo por conta da planta seguir o Sol, assim como os cristãos procuram em Cristo “o caminho, a verdade e a vida." Durante 28 anos da minha vida eu convivi no meio das trevas. Eu cresci com pessoas que sugavam minhas

Um novo tempo de Deus

 Durante 28 anos eu vivi uma prisão emocional muito grande. Eu dependia do afeto das pessoas que me criaram para me sentir querida. Eu tinha dificuldades em impor limites em situações ou pessoas e eu aceitava que coisas ruins acontecem comigo para que os outros ficassem bem.  Eu sempre quis fazer o que era certo: andar no caminho de Deus e ajudar as pessoas que eu sempre gostei. E mesmo eu tentando fazer o melhor para todo mundo, aconteciam coisas ruins comigo e com os meus. Eu tinha o meu coração apegado ao lugar que cresci  e vivi grande parte da minha vida. E sai daqui depois de muito sofrer coisas ruins para um lugar melhor na dor. Eu não conseguia acreditar que eu merecia viver algo bom na minha vida porque eu estava acostumada com muita gente me menosprezando e me desmerecendo devido à minha origem simples e devido à pouca instrução dos meus pais e devido ao jeito deles também. Depois que me mudei daqui,  li muitos livros, a Bíblia e escrevi textos inspirados por Deus ao meu cora

Livro: A Resposta

Em A Resposta  Kathryn Stockeett, conta a história de três mulheres corajosas  e determinadas a contarem a realidade das empregadas negras no Mississípi (EUA) em 1962. Eugênia Skeeter Phelan acabou de se formar na faculdade e está empenhada em tornar-se escritora. Ela encontra um emprego  como colunista  de dicas domésticas do Jornal Local da cidade e se aproxima de Aibellen (empregada de uma de suas amigas) para pedir dicas  para a sua coluna. Ao perceber a relação das patroas brancas com suas empregadas, e o dilema em que elas se encontram em ter que deixar seus filhos para cuidar dos filhos das patroas, Skeeter tem a ideia arriscada  de escrever um livro sobre estas questões. Nesta época os negros não possuíam os mesmos direitos que os brancos e falar sobre este tema era um grande perigo, onde o risco de ser preso ou até mesmo morto era muito grande. Além da ajuda de Aibellen, Skeeter, também conta com o apoio de Minny Jackson, uma empregada que não consegue controlar bem a própria

Você vai sentir falta...

 Do barrigão de grávida, das atenções e preocupações voltadas para você na gestação e dos chutes do seu bebê na sua barriga. Você vai sentir falta… Do cheirinho do seu bebezinho recém-nascido, de ficar com ele no colo a todo instante e daquele sorrisinho banguela tão encantador. Você vai sentir falta… Da emoção indescritível  que sentiu com a primeira vez que seu filho sentou sozinho, engatinhou, comeu fruta e deu os primeiros passinhos na sua direção. Você vai sentir falta… De dormir abraçada com seu filho, das mãozinhas levantadas para cima te pedindo colo e do apego que ele tem por você: mamãe. Você vai sentir falta… De colocar roupinhas bonitinhas e tirar fotos fofinhas dele (a), das suas gargalhadas e das suas primeiras descobertas fascinantes. Você vai sentir falta… De  falar com o seu bebezinho com aquela voz  engraçada  que só quem tem um bebê em casa sabe bem como que é. Você vai sentir falta… De levar e buscar ele na escola todos os dias, dos passeios em família e até da bagu

Livro: O Pequeno Manual Antirracista

 Nesta obra Djamila Ribeiro aponta o racismo como um sistema de opressão que nega direitos, e vai além ao argumentar que a ação antirracista é urgente, diária e que deve ser travada por todos. Em onze capítulos a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas. Aqui um trecho que destaquei, muito importante: "O racismo é uma problemática branca, provoca Grada Kilomba. Até serem homogêneizados pelo processo colonial, os povos negros existiam como etnias, culturas e idiomas diversos - isso até serem tratados como "negro". Tal categoria foi criada em um processo de discriminação, que visava ao tratamento de seres humanos como mercadoria. Portanto, o racismo foi inventado pela branquitude, que como criadora deve se responsabilizar por ele. Para além de se entender como privilegiado, o branco deve ter atitudes antirracistas. Nã

1° de fevereiro, dia do Publicitário

 Depois que eu terminei o ensino médio eu tinha muitas inseguranças de qual carreira profissional seguir. Eu não sabia ao certo do que eu realmente gostava. Aos 19 anos optei por fazer o curso técnico de Nutrição e Dietética  com duração de 1 ano e meio. Pensei que se não seguisse essa área pelos menos aprenderia coisas importantes sobre alimentação saudável. Na disciplina de Marketing Nutricional eu e meu grupo fizemos um comercial sobre pão caseiro. Eu escrevi o texto e fiz a narração dele. Apresentamos e tiramos a nota máxima. Certo dia eu convidei duas amigas para virem na minha casa e mostrei este trabalho para elas. E elas disseram bem assim pra mim:  "Amiga, Publicidade e Propaganda tem tudo haver com você. Já que você é bastante comunicativa." Após elas irem embora eu pesquisei a grade curricular do curso e me encantei.  Fiz o vestibular, e iniciei a graduação em 2013. Foram 4 anos de muita luta, trabalhos acadêmicos, noites mal dormidas, apresentações, provas, amizad