"Quando temos tempo, podemos fazer uma nova escolha, pois o arrependimento pressupõe que ainda é possível fazer um retorno e seguir adiante pelo caminho que passamos a considerar certo.
Quando não temos tempo, porém, o arrependimento é clássico: erramos e estamos condenados. O primeiro desses arrependimentos é: "Eu gostaria de ter priorizado as minhas escolhas em vez de ter feito escolhas aos outros."
Muita gente se arrepende disso e, para agradar quando a morte se aproxima, ao fazer o balanço de uma vida desperdiçada, quer de volta o tempo que entregou ao outro, aquele tempo em que fez coisas que acreditava serem boas para o outro. Só que ninguém pediu nada; a pessoa fez porque quis. Pelos motivos mais nobres ou mais egoístas possíveis.
Quase sempre, quando fazemos alguma coisa para agradar a alguém, o fazemos por acreditar que, assim, contribuímos para a felicidade dessa pessoa. Nas entrelinhas, são escolhas para validar a nossa importância na vida desse alguém. No entanto, pensemos: usar nosso tempo de vida para nos tornarmos importantes na vida de outra pessoa é escolher um caminho bem torto para existir.
Se podemos ser nós mesmos e se isso fizer de nós seres amados apenas pelo que somos, isso é felicidade, é completude. No entanto, se precisamos nos tornar outra pessoa para nos considerarmos amados, há algo errado. É quase certo que nos arrependeremos; não podemos ser aquilo que representamos para o outro. É um caminho muito perigoso."
📚Trecho do livro: A morte é um dia que vale a pena viver- Ana Claudia Quintana Arantes
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E você tem vivido para agradar aos demais?
Ou você tem vivido o que acredita ser melhor para a sua vida?
Não desperdice a sua vida sendo outra pessoa.
Não seja alguém que cabe na forma dos outros.
Seja alguém único, alguém que nasceu para ser exatamente como você acredita que deve ser.
Seja livre.
Seja você.
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