Há um imaginário coletivo que acredita nos super poderes das mães.
Que as intitulam como mulheres guerreiras, e maravilhas capazes de tudo por suas crias.
Sim, de fato a mãe é capaz de realizar muitas tarefas ao mesmo tempo. E na grande maioria das vezes ela é a responsável por 90% dos cuidados dos seus filhos.
É ela quem dar de mamar na madrugada, quem troca as inúmeras fraldas, que faz as refeições da criança, que lava, passa cozinha, brinca e coloca pra dormir os filhos. É ela também que leva para dar as vacinas, que sabe de todas as consultas pediátricas e que marca também a primeira vez do filho ao dentista.
É ela quem socorre o filho quando o mesmo cai e vai correndo para os seus braços chorando de dor. É ela quem conta histórias antes de dormir e que o faz ninar nos seus braços quantas vezes forem necessárias.
É ela quem esquece de si, dos seus gostos, hobbies e atividades preferidas para ser suporte para aquele que precisa da sua atenção 24 horas por dia.
E por incrível que pareça mesmo ela fazendo tudo isso há também quem a julgue como alguém que faz "pouco" ou "quase nada", afinal ela " só fica em casa cuidando de criança o dia inteiro."
Esse mesmo imaginário coletivo que nos intitula por "guerreiras ", também nos julga, nos exclui e nos deixa de fora de convenções sociais. Afinal crianças "atrapalham."
Nós mães, não temos super poderes e tão pouco fazemos "quase nada" o dia inteiro.
Na maioria das vezes estamos apenas sobrecarregadas e cansadas. Na maioria das vezes desejamos ter um ombro amigo sincero e acolhedor. E na grande maioria das vezes desejaríamos ter um tempinho que seja para sermos nós mesmas.
Aquela que antes de ser mãe, tinha um nome, uma identidade e uma personalidade.
Que não deixou de existir com a chegada maternidade, mas que fica adormecida por algum tempo.
E ela precisa de você mesma para reaparecer e brilhar como nunca antes.
Basta você acreditar na potência, força e resiliência que habita dentro de ti, querida mãe.❤️
Texto: @giselesertao @afagodemaeoficial
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