Crescer dói. Crianças ralam o joelho, choram e logo voltam a brincar. Adultos se decepcionam, perdem a confiança em amigos, familiares ou pessoas próximas devido atitudes tóxicas e prejudiciais à sua saúde mental.
Crescer dói. Crianças se desesperam caso percam os pais de vista em algum lugar público. Adultos se frustram quando as coisas não acontecem conforme o planejado e quando depositam sua confiança em outras pessoas que são tão falhas quanto eles.
Crescer dói. Crianças se entristecem quando o amiguinho muda de cidade, ou quando os pais não compra determinado brinquedo. Adultos sofrem por causa de um coração partido, a perca de um emprego ou de um ente querido.
Crescer dói. Crianças choram quando a hora da diversão termina e quando ouvem repreensões de seus pais. Adultos reclamam afazeres constantes, dos boletos que nunc atitam férias e da vida agitada cheia de obrigações.
Crescer dói tanto que dá vontade de voltar a ser criança. De dormir na sala e acordar na cama porque o pai ou a mãe foi levar. De comer fruta do pé no quintal da avó, ou de tomar banho de mangueira no calor de 38 °C em plena segunda-feira.
Crescer dói. E essas dores geram cicatrizes que com o passar do tempo deixam de doer. E se transformam em testemunhos de vida para que tantas outras pessoas possam crescer também sem precisar passar pela dor que pode ser evitada.
Embora crescer seja tão dolorido, é através das experiências (sejam elas boas ou ruins), que nós temos a oportunidade de amadurecer e aprender o que jamais saberíamos se fossemos crianças para sempre.
Este ano eu cresci, sorri, chorei, caí, me levantei e me reergui pela graça e misericórdia de Jesus Cristo, meu Salvador.
O desejo do meu coração é continuar crescendo em maturidade e sabedoria de acordo com a vontade do meu Pai. Ele me sustentou em cada dia da minha vida até aqui e vai continuar me guiando disso eu tenho certeza 🙏.
Texto: @giselesertao @afagodemaeoficial
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