A maioria dos filhos enxerga a sua mãe como uma pessoa chata de galocha. Afinal é ela quem impõe limites, que exige os dentes escovados, que pergunta mil vezes cadê o chinelo no pé, que não deixa o filho comer doce antes do jantar, que briga se ele rabiscar a parede da casa, que não deixa dormir na casa dos amigos ou impõe horários para retornar pra casa.
Ser mãe é um papel chato pra caramba!
O filho enquanto criança ou adolescente não enxerga todo esse cuidado como algo extremamente necessário para o seu bem. Na percepção deles a mãe está os impedindo de fazerem seus gostos e são demasiadamente exageradas. Como protestos choram, esperneiam, fazem birra, batem à porta, fazem chantagem emocional como por exemplo: "Nunca mais vai falar com você mãe.", até que a raiva passa até outro momento de rebeldia chegar.
Acredito que o que mais entristece o coração de uma mãe é a falta de reconhecimento do seu filho por toda a sua dedicação a ele.
Dificilmente ele irá reconhecer todo esse cuidado como algo bom enquanto ainda estiver na sua imaturidade juvenil. Muito provavelmente isso será percebido a longo prazo na fase adulta, sinto-lhe informar.
A repreensão e os nãos de uma mãe são a base para a formação do caráter e a identidade de um filho. E este trabalho é árduo, exaustivo e por vezes ingrato.
Vai ter momentos a vovó, a titia e os amigos serão as pessoas mais legais e incríveis para eles. Já nós? Seremos megeras e chatas que dizem não pra quase tudo e ditam regras o tempo todo.
Já falei que ser mãe é um papel chato pra caramba? Pois é.
E é este papel chato que transforma os nossos filhos em seres capazes de discernir o certo do errado, de serem homens e mulheres de valor e também os tornam seres humanos admiráveis.
E o que será que faz de nós mães pessoas tão chatas assim?
Com toda certeza a existência de um filho. Pois é ele quem potencializa toda chatice que pode haver em um ser humano em nós mães.
Arte: @angelica.ch.r |
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