O ser humano por natureza tem espírito competitivo. E quando se trata de maternidade é muito comum ouvirmos comparações entre algumas mães, que anseiam por se "destacar" e fazem desta fase uma competição nada saudável.
Algumas se "gabam" por terem tido determinado tipo de parto, por terem amamentado no peito, ou por terem pausado a carreira profissional para se dedicar aos filhos e desmerecem outras mães que tenham tido escolhas diferentes das suas.
"Ah mas fulana deu mamadeira para o filho recém nascido? nem "amamentou ele de verdade". "Como pode ela ter voltado ao trabalho e deixar o bebezinho numa escolinha? Eu sim fiz a escolha "certa" em parar de trabalhar".
Pensamentos e falas como essas reforçam o quanto há mulheres que ainda não entenderam que não estamos competindo umas com as outras, muito pelo contrário, precisamos dar as mãos e nos encorajamos.
Todas possuímos realidades, pensamentos e visões de mundo diferentes. O que é melhor para uma pode não ser melhor para outra e vice-versa.
A maternidade é única e singular. Não estamos concorrendo por lugares de destaque a fim de ganharmos "medalhas" que não servirão para nada além fazer com que outra mulher se sinta uma péssima mãe.
Não importa qual seja a sua escolha sobre a sua maternidade, você não é melhor nem pior que qualquer outra mãe que também tem seus medos e inseguranças assim como você, mas que finge não ter.
Quando as mães “competem entre si” ninguém sai ganhando, mas quando se solidarizam com os desafios umas das outras entendem o quanto podem ser fortes juntas e levarem uma maternidade mais leve. Uma maternidade sem este peso desnecessário, além daqueles que inevitavelmente todas nós mães precisamos carregar.
Quando tratamos o outro com o mesmo respeito e empatia que gostaríamos de sermos tratados entendemos o real significado da palavra sororidade, que precisa ir além de discursos bonitos e ser praticada nas nossas atitudes.
Texto: @giselesertao @afagodemaeoficial
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Imagem: @angelica.ch.r |
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