Ao assistir um programa de entrevistas os apresentadores e convidados debatiam sobre o tema filho muleta, e ao ouvir os relatos, me interessei bastante por este assunto. Mas afinal o que significa este termo? É quando os pais usam de manipulação afetiva para que os filhos atendam às suas expectativas. É negado a eles o direito de viverem suas vidas da forma que desejam, para que não se afastem do ninho, pois é confortável e cômodo para os pais terem suas crias debaixo de tuas asas os manipulando, para que ajam de acordo com seus interesses. Isso acontece porque este adulto, foi condicionado a sua vida inteira a pensar assim, e quando tenta se desvencilhar desta situação, fazem com que ele se sinta ingrato e alguém ruim, por escolher o que é melhor para si, afinal ele deve tudo aos seus pais certo? Errado. Não é porque eles se dedicaram aos filhos, que os mesmos devem viver em função de seus pais para lhes “pagar” uma dívida. Isso é pura chantagem emocional. Este termo não se refere a filhos que precisam cuidar de seus pais na velhice, e sim filhos que são impedidos de sair do ninho devido a superproteção dos seus pais, que chega a ser doentia, impedindo eles de ter sua própria independência. Não é porque ele decidiu viver seus sonhos, que não ama e não se sente grato por quem tanto se dedicou a ele. Simplesmente é o curso natural da vida acontecendo. Os filhos, nascem crescem, e precisam seguir com a sua própria trajetória. Acredito que há muitas famílias que vivem com esta toxicidade, e quando alguém que passe por uma situação assim decidir romper este ciclo, muito provavelmente será julgado, criticado e taxado como um filho “ruim”, pois está “abandonando” seus pais. A liberdade em viver aquilo que você acredita ser o melhor pra você não tem preço. Não deixe que tentem te impedir de alcançar novos voos. Seja corajoso em viver seus sonhos, independente de opiniões alheias e chantagens emocionais. Onde existe amor não há espaço para manipulação e egoísmo. Se permita ser feliz, e não aceite se sentir culpado por isso jamais.
A maternidade é intensa. Ela é cheia de emoções que se misturam todos os dias. Quando se é mãe e também se convive com a bipolaridade essa jornada ganha ainda mais desafios. Existem dias em que a energia transborda: a criatividade, o carinho, a disposição para brincar e estar presente parecem infinitos. Em outros, levantar da cama já é uma grande vitória. Essas oscilações não significam falta de amor pelo filho, muito pelo contrário: cada esforço silencioso, cada pequeno gesto, cada tentativa em meio ao cansaço e à dor são provas diárias de um amor imenso e corajoso. A maternidade para quem vive com bipolaridade é feita de batalhas invisíveis. São lutas internas que ninguém vê, mas que exigem força, resiliência e, principalmente, muita compaixão consigo mesma. Nem sempre é fácil pedir ajuda. Nem sempre é simples explicar que o silêncio, o cansaço ou a falta de ânimo não têm nada a ver com desistência ou falta de vontade — são apenas parte de uma condição que precisa ser respeitad...
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