“Quando nasce uma criança, nasce uma mãe.” Essa é uma frase que muito se diz por aí. Refletindo sobre ela, arrisco dizer que na prática uma mãe não nasce a partir do nascimento do seu filho. Digo então que ela aprende a ser mãe a partir de cada nova experiência do seu maternar.
Ela aprende a decifrar choro de dor, fome ou frio;
Ela aprende que quando o bebezinho está com a mãozinha na boca ele está com fome;
Ela aprende que muitas vezes o choro de cólica nem sempre se alivia com remédio, e sim quando ele está no calor do seu colo;
Ela aprende que para que o filho consiga ter uma noite de sono tranquila algumas vezes vai precisar dormir na cama ao seu lado;
Ela aprende que o filho às vezes precisa ser ninado quando ela está em pé andando pra lá e pra cá, e quando ela decide sentar com ele no colo pra enfim descansar ele há de abrir o berreiro;
Ela aprende que às vezes é preferível ficar com o bebê no colo por mais de uma hora para que ele durma, do que deixá-lo no berço pra que ele cochile por apenas vinte minutos;
Ela aprende que as tarefas domésticas jamais serão feitas no mesmo ritmo de antes, afinal o seu filho vai exigir da sua atenção a cada meia hora ou até menos tempo;
Ela aprende que criar expectativas na maternidade é com toda certeza se frustrar a todo momento, pois nada sai como o esperado, ou “planejado”.
Ela aprende coisas que jamais saberia se não fosse mãe.
Ela aprende a ser a mãe que o seu filho necessita.
Esse aprendizado jamais terá fim, não importa quantos anos seu filho tenha ou quantos filhos ela venha a ter, e ninguém além do seu próprio filho poderá ensiná-la a ser mãe.
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