Por 9 meses a mãe carrega o filho no ventre. A barriga cresce à medida que o amor e o medo do desconhecido crescem também. Então nasce aquele ser indefeso, totalmente dependente de cuidados e afeto.
Os dias e madrugadas que a princípio pareciam longos, exaustivos e difíceis passam num piscar de olhos. Seu bebezinho recém nascido vai crescendo e aos poucos vai mostrando a que veio. A cada nova descoberta a alegria da mãe é imensa ao ver seu pinguinho de gente crescer, porém ela também se entristece com a sensação que está “perdendo” o seu bebezinho.
Ela quer que seu filho cresça saudável, se aventure e seja alguém com seus gostos, opiniões e personalidade própria, mas também sente como se não fosse mais tão necessária na vida dele. E pensar que naqueles dias “difíceis” do puerpério ela desejava tanto que acabasse logo e quando finalmente esse desejo se concretiza bate aquela saudade dos dias caóticos. Coisa de doido? Talvez sim. E Quem disse que as mães são normais?
O colo vai ficando pequeno, e o mundo se torna grande para tudo o que ele tem pra viver e descobrir. Novas experiências virão e em algumas delas a mãe não será mais tão essencial assim. Desde o nascimento o cordão umbilical é cortado, mas na prática as mães não foram ensinadas a desapegar dos seus "bebezinhos", mesmo que sejam adultos e independentes. As mães tentam “driblar“ o tempo que trás como consequência o crescimento dos seus “bebês”, por mais que tentem, não possuem esse super poder.
Então aproveite o agora, curta ao máximo enquanto seu filho está debaixo das suas asas, por mais exaustivo que pareça essa rotina você vai sentir saudades e achar que passou rápido demais. Pois vai chegar o dia dele voar, onde irá em busca dos seus sonhos, irá vivenciar novas etapas e ciclos e você não será mais fundamental na vida dele. Mas não se entristeça por isso, pois mesmo que ele voe bem alto, e não caiba mais no seu colo, ele sempre terá seu ninho para pousar.
Texto: @giselesertao @afagodemaeoficial
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