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Mostrando postagens de janeiro, 2021

Maternidade em tempo integral X Retorno ao trabalho, eis a questão.

     Decidir ter um filho é algo que deve ser muito bem pensado, afinal cuidar de um bebê é algo que exige muitas responsabilidades, principalmente para a mãe.  Lá se foi o tempo onde a mulher tinha a obrigação de cuidar da casa e dos filhos, atualmente elas ocupam grandes cargos nas empresas, estão cada vez mais conquistando o seu espaço nesse mundo corporativo, com a chegada da maternidade muitas se veem em um grande dilema: a escolha entre cuidar integralmente dos filhos por um período ou dar continuidade ao seu trabalho após a licença maternidade.       É muito difícil conciliar as duas coisas. Ela precisa escolher entre abdicar de acompanhar o crescimento do seu filho, ou pausar a carreira que foi com tanto esforço conquistada. É necessário coragem para qualquer uma dessas duas decisões.       De algum jeito ela ganha mas também perde. Ganha independência financeira em poder comprar o que o filho necessita, mas perde partes do desenvolvimento do seu filho, o que não se recupera ja

Pagar a língua na maternidade, quem nunca?

     Uma frase clichê que muito se ouve por aí em algum momento da maternidade com  toda certeza você dirá: “Paguei a minha língua”. Se você ainda não é mãe e pensa em ter filho algum dia provavelmente já se pegou dizendo algumas  dessas frases: “ Meu filho jamais vai dormir na cama compartilhada.”, “Chupeta nem pensar”, e por aí vai, situações não faltam para que você idealize o que vai ser melhor pro seu filho quando você for mãe. Deixa eu te contar uma coisa ? Na teoria é tudo muito lindo, mas  na prática são outros quinhentos. Há um mundo materno romantizado que te faz  pensar em uma maneira “ideal” de ser mãe, que tende a te iludir, frustrar e  decepcionar mais do que te ajudar. É normal você pensar na forma como vai querer educar e ensinar o seu filho, e se imaginar vivenciando as coisas que acredita e que acha correto pra quando for mãe, mas você vai  precisar desconstruir muita coisa que pensou ser o “certo” pois essas expectativas lá atrás idealizadas, irão te fazer sentir mu

Mesmo que ele voe, você sempre será ninho

     Por 9 meses a mãe carrega o filho no ventre. A barriga cresce à medida que o amor  e o medo do desconhecido crescem também. Então nasce aquele ser indefeso, totalmente dependente de cuidados e afeto. Os dias e madrugadas que a princípio pareciam longos, exaustivos e difíceis passam num piscar de olhos. Seu bebezinho recém nascido vai crescendo e aos poucos vai mostrando a que veio. A cada nova descoberta a alegria da mãe é imensa ao ver seu pinguinho de gente crescer, porém ela também se entristece com a sensação que está “perdendo” o seu bebezinho. Ela quer que seu filho cresça saudável, se aventure e seja alguém com seus gostos, opiniões e personalidade própria, mas também sente como se não fosse mais tão necessária na vida dele. E pensar  que naqueles  dias “difíceis” do puerpério ela desejava tanto que acabasse logo e quando finalmente esse desejo se concretiza bate aquela saudade dos dias caóticos. Coisa de doido? Talvez sim. E  Quem disse que as mães são normais?   O colo va